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Quando falamos em biomassa, referimo-nos a matéria orgânica, de origem biológica animal ou vegetal, que pode ser usada, entre outras aplicações, como fonte de energia.

Segundo dados da Redes Energéticas Nacionais (REN), em 2021, a combustão de biomassa gerou 7% da energia elétrica consumida em Portugal. Além da combustão, são ainda possíveis outras formas de conversão da biomassa, como a pirólise, a gaseificação e a fermentação, que podem gerar vários tipos de bioenergia.

A valorização de biomassa de origem residual ou sustentável que não compete com a alimentação humana ou animal é de extrema importância, permitindo inúmeras economias circulares, evitando o consumo de energias fósseis e permitindo uma melhor gestão dos resíduos.

Conhece os principais tipos de biomassa e quais as suas possíveis utilizações renováveis.

1. Resíduos florestais e agrícolas (ou resíduos lenhocelulósicos)

Estes resíduos são, provavelmente, um dos tipos de biomassa mais antigos, que desde sempre foram utilizados como combustível. É uma fonte de calor e eletricidade, seja através da sua combustão direta ou através da sua conversão em pellets.

Estes resíduos resultam da limpeza de terrenos, as copas de árvores, cascas, material proveniente de desbastes e podas. Além da produção de calor pode ainda ser valorizado em diesel, gasolina e bioetanol renováveis quando convertidos por pirólise, gaseificação e fermentação.

2. Resíduos agroalimentares

Os excedentes de culturas agrícolas, como as cascas de arroz, cascas de nozes e palha, quando sujeitos ao processo de combustão, geram calor e eletricidade. Por exemplo, quando sujeitos ao processo de fermentação, podem ser utilizados para produzir biogás ou bioetanol.

3. Resíduos orgânicos

Nesta categoria, enquadram-se, por exemplo, os excrementos de animais, os restos de alimentos, as borras de café e restos de chá, as cascas de ovos e os resíduos de plantas. Quando sujeitos ao processo de fermentação, podem ser utilizados para produzir biogás, por exemplo.

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4. Culturas energéticas

A cana-de-açúcar e o milho, entre outros, podem ser cultivados especificamente para produzir bioenergia. A cana-de-açúcar, por exemplo, depois de transformada, dá origem ao etanol, que é utilizado como biocombustível. Os resíduos destas culturas podem também produzir bioenergias semelhantes.

5. Óleos Vegetais

Os óleos extraídos de plantas, como a soja, o girassol e a palma, podem ser utilizados como biocombustíveis, como é o caso do biodiesel e diesel renovável. Os resíduos de óleos vegetais são hoje também uma importante biomassa utilizada na produção destas bioenergias, e são cada vez mais importantes para evitar a contaminação de 1 milhão de litros de água potável por cada tonelada de óleo desperdiçado.

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6. Algas

Determinadas espécies de algas podem ser usadas na produção de bioenergia pela sua capacidade de síntese dos compostos de interesse. Elas são convertidas em biocombustíveis, como o biogás, o biodiesel ou o bioetanol.

7. Resíduos industriais

Os resíduos que resultam de processos industriais, como é o caso dos resíduos de papel e de celulose ou os resíduos da indústria alimentar (como óleos provenientes da fritura das batatas fritas) podem ser usados para gerar energia como biogás, bioetanol e biodiesel.

Os biocombustíveis

O biodiesel, o bioetanol, o biogás, o diesel renovável, a eletricidade, entre outros, podem ser produzidos a partir de biomassa. A utilização de biocombustíveis, em vez de combustíveis fósseis (como petróleo, carvão e gás), permite reduzir as quantidades de CO2 libertado para a atmosfera e, consequentemente, a poluição.

A PRIO é a maior produtora portuguesa de biocombustíveis sustentáveis, e uma das maiores a nível europeu. Desde 2013, tem vindo a incorporar quantidades cada vez maiores de matérias-primas sustentáveis, resultantes de resíduos urbanos e industriais, no processo de produção de biodiesel. Foi a primeira empreßsa energética da Península Ibérica a desenvolver e comercializar um combustível mais sustentável.

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