Are you in ?

Visit our online store design especially for your country

go to website
Stay on this website
Mais cedo ou mais tarde, o conceito de cidades inteligentes terá um impacto transformador na nossa vida diária. À medida que a população urbana continua a crescer, surge a necessidade de encontrar soluções inovadoras para os crescentes desafios da mobilidade citadina. As “smart cities” representam a resposta a esta exigência, utilizando tecnologias avançadas para melhorar a eficiência dos transportes públicos, reduzir o congestionamento nas estradas, promover a utilização de meios de deslocação sustentáveis e melhorar a qualidade de vida de todos.

Ao integrar sistemas de transporte inteligentes, como o público-elétrico, ou os de partilha de viagens e os que utilizam aplicações móveis de planeamento de rotas, as cidades inteligentes pretendem tornar mais fácil e convenientes as locomoções, contribuindo para um ambiente urbano mais ecológico e seguro.

Se, para ti, é estranho imaginar deslocares-te de outra maneira que não com o teu próprio veículo, fica ciente que a Mobilidade como Serviço (MaaS) poderá fazer parte da tua rotina mais rápido do que pensas. Afinal de contas, estamos a falar de uma solução acessível e, sobretudo, mais sustentável para o planeta.

Quais são as tendências de mobilidade nas cidades inteligentes?

Para teres uma ideia, a Organização das Nações Unidas (ONU) estima que dois em cada três habitantes do mundo viverão numa área urbana em menos de 30 anos. Devido a esta centralização, existirão inevitavelmente mais deslocações, o que terá um impacte ambiental nocivo.

Já imaginaste se cada um de nós usasse um carro individual para as suas viagens diárias? O congestionamento rodoviário seria (ainda mais) insuportável, as emissões de gases poluentes aumentariam exponencialmente e a qualidade de vida diminuiria a pique. É aqui que entra a mobilidade urbana inteligente, que procura combater esta tendência mediante três ações distintas:

• Melhorar a eficácia energética e ambiental das deslocações urbanas;
• Reduzir as locomoções motorizadas;
• Apostar em sistemas de transporte mais sustentáveis.

Os conceitos de “smart cities” e “smart mobility”, para conversarem entre si, necessitam de investir em soluções acessíveis a todos, promovendo um desenvolvimento urbano inclusivo e ambientalmente responsável. Vejamos alguns exemplos viáveis.

Mobilidade suave urbana

A mobilidade suave pretende revolucionar a forma como nos movimentamos nas cidades, promovendo uma logística mais sustentável e, ao mesmo tempo, conectada. No seu cerne, reside a ideia de priorizar meios de transporte que não causem impacte ambiental e promovam o bem-estar individual e coletivo. Estas “smart cities” defendem o desenvolvimento de soluções que alavanquem a “smart mobility”, como:

• Ciclovias seguras: para garantir a segurança dos ciclistas, impulsionando a adesão massiva a meios de transporte alternativos, como as bicicletas e as trotinetes elétricas;
• Zonas de baixa emissão de gases: a aposta em áreas com restrição à circulação de veículos poluentes, para incentivar o uso de alternativas ecológicas;
• Transporte público eficiente e integrado: integração entre diferentes modos de transporte que agrupam, na mesma rede, o metro, o autocarro ou as bicicletas compartilhadas, para facilitar as deslocações urbanas responsáveis;
• Promoção de campanhas educativas: apostar em campanhas de consciencialização da população sobre os benefícios da mobilidade suave é uma medida essencial para a sua ampla adoção.

É importante realçar que a mobilidade suave significa ir além do simples meio de transporte. Esta pretende abraçar um estilo de vida mais ecológico, ativo e conectado com o meio ambiente, contribuindo para a redução da poluição sonora e atmosférica, assim como para o descongestionamento das vias de circulação e criação de espaços públicos mais agradáveis.

Micromobilidade sustentável

A micromobilidade surge como um conceito inovador que redefine a maneira como nos locomovemos nas cidades, especialmente em distâncias curtas. Esta defende a utilização de veículos leves e alternativos como “skates”, “scooters”, “hoverboards” e bicicletas, destacando-se pela sustentabilidade, eficiência e praticidade: características-chave das cidades inteligentes do futuro.

Mobilidade como Serviço

A Mobilidade como Serviço, ou “Mobility as a Service” em inglês, é um serviço que as cidades inteligentes pretendem oferecer. Isto porque falamos de uma plataforma que agrupa todos os sistemas de transporte disponíveis, simplificando a gestão da viagem e o pagamento da mesma.

Quando falamos de “smart cities” evoluídas, é fundamental mencionar o pragmatismo das deslocações. Estas vão além da utilização de tecnologias digitais, passando pela gestão dos recursos de forma eficiente, onde as emissões de gases poluentes devem ser nulas ou praticamente inexistentes.

Segundo a Comissão Europeia, as cidades inteligentes devem integrar sistemas de transporte capacitados, instalações melhoradas de abastecimento de água e de eliminação de resíduos e formas mais eficientes de iluminar e aquecer edifícios. Estas também devem ter uma administração municipal mais interativa, espaços públicos mais seguros e a meta de satisfazer as necessidades da população mais envelhecida.

E, por cá, já existem “smart cities”?

Sim, já existem alguns modelos de cidades inteligentes em Portugal.

Na atribuição dos “Prémios Portugal Smart Cities”, cerimónia que decorreu em 2023, vários municípios nacionais foram galardoados pelas suas boas práticas de mobilidade sustentável.

Viseu, por exemplo, materializou o projeto “MUV — Mobilidade Urbana de Viseu”, um sistema de transporte integrado e otimizado, que oferece aos cidadãos opções de locomoção integradas, completas e eficientes.

Na categoria de espaço público, Sintra concorreu com o projeto “Eixo Verde-Azul”(EVA), que integra um parque partilhado por três municípios contíguos, repleto de espaços verdes com circuitos de mobilidade suave.

Já na categoria neutralidade carbónica, Águeda projetou um “Laboratório Vivo” para a descarbonização municipal — o “Águeda Sm@rt City lab”. Esta iniciativa tem desenvolvido e implementado ações de consciencialização junto da população, que promovem a redução da emissão de gases com efeito de estufa (GEE) e medidas de mitigação das alterações climáticas, através da tecnologia, da economia circular e da mobilidade eficiente.

Todos estes projetos que fomos mencionando têm impactado a mobilidade, contribuindo para a transição energética global positiva e para a qualidade de vida das pessoas envolvidas.

O nosso contributo para um mundo “smart”

Sabias que Portugal é o quarto país da União Europeia com mais postos de carregamento para carros elétricos, contando com mais de 5 mil pontos, dos quais quase mil são de carregamento rápido ou ultrarrápido?

Além disso, sabias que tens ao teu dispor a maior rede pública de postos de carregamento de veículos elétricos de Portugal continental e das ilhas, a Rede MOBI.E.? A maioria destes pontos são alimentados a energia solar, 100% limpa e renovável, contribuindo para reforçar o conceito de cidades inteligentes no território nacional.

Ao longo dos seus muitos anos de existência, a PRIO tem feito vários esforços para contribuir positivamente para a mobilidade e sustentabilidade. É por isso que, na nossa loja online, encontras tudo o que precisas para a tua mobilidade ser suave, desde trotinetes ou bicicletas elétricas e até “hoverboards”.

As cidades inteligentes como um todo

Segundo um estudo documental sobre iniciativas de mobilidade, chegou-se à conclusão que a mobilidade urbana sustentável deve impulsionar viagens mais ativas e ecológicas, menos centradas no veículo individual.

Continuamos a rumar em direção ao futuro da mobilidade sustentável. A produção de combustíveis com energia renovável, como o ECO Diesel ou ZERO Diesel, são exemplos de contributos que ajudam a cimentar a eficiência energética das “smart cities”.

Desde 2013 que estamos focados na incorporação de quantidades crescentes de energia limpa no processo de produção de combustíveis, oferecendo soluções acessíveis que façam a diferença.

Não nos podemos esquecer que o objetivo das cidades inteligentes passa por diminuir, ou até mesmo eliminar, as emissões de GEE. A qualidade de vida urbana está diretamente ligada à mobilidade. Optar por formas alternativas de locomoção, ou abastecer com combustíveis renováveis, são alguns dos passos essenciais a dar. No fundo, o sucesso desta transição está ao alcance de todos. Por isso, não te esqueças de fazer a tua parte.


Lê também:

     • Benefícios da eco-condução no contexto urbano e na tua poupança
     • Transição verde: conhece os principais factos e mitos associados
     • Como reduzir a pegada de carbono da minha frota?