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Sabias que termos como «ecoansiedade», «solastalgia» e «luto ambiental» foram das pesquisas que mais dispararam em 2023?

Esta ansiedade ambiental acaba por ser uma resposta emocional natural perante o cenário ambiental que vivemos atualmente.

O medo ou a preocupação podem ter um impacto que pode ser mobilizador, no sentido de envolver a pessoa na luta climática, ou ter um efeito paralisante.

No entanto, é importante reconhecer este sentimento e agir com equilíbrio.

O que é a ecoansiedade e como a desenvolvemos?

Este termo, também conhecido como ansiedade climática, foi definido pela American Psychological Association em 2017 como «um medo crónico de destruição ambiental».

Apesar de este fenómeno psicológico real e crescente não ser considerado uma condição clínica oficial, é descrito como uma resposta natural a um gatilho significativo.
Ou seja, ainda segundo a American Psychological Association, como «a sensação generalizada de que os fundamentos ecológicos da existência estão em processo de colapso».

A ansiedade climática pode causar disfunção e sofrimento, mas também é verdade que pode ser gerida de forma prática e saudável.

Por que é que sentimos ansiedade climática?

Há vários motivos pelos quais podes sentir ecoansiedade:

• perceção de inação política ou empresarial;
• exposição contínua a más notícias climáticas;
• desejo de fazer mais, mas sentir-se incapaz ou sem ferramentas;
• impacto visível das alterações climáticas em Portugal e no mundo.

Como lidar com a ecoansiedade de forma saudável? 6 dicas simples

Independentemente do gatilho da ansiedade climática, os motivos apontam para o desejo de descarbonização e sustentabilidade do nosso planeta.

Fica a saber que podes gerir esta ansiedade de forma equilibrada com algumas dicas simples a pôr em prática no teu dia a dia.

1. Aceita e valida os teus sentimentos

Não estás sozinho. É normal sentir preocupação pelo planeta e reconhecer esse sentimento é o primeiro passo. Valida essas emoções como uma resposta natural à crise climática e ambiental que enfrentamos.

Permite-te sentir o medo, a tristeza ou a frustração que possam surgir, até porque ignorar essas emoções não as fará desaparecer e até pode intensificá-las a longo prazo.

Ao aceitar os teus sentimentos, abres espaço para processá-los de forma construtiva e encontras maneiras de canalizar essa energia para ações positivas em prol do ambiente.

2. Limita o consumo de notícias negativas

É claro que estar informado é importante, mas o excesso de notícias pessimistas pode intensificar a ansiedade climática. Evita doomscrolling, o ato de percorrer continuamente notícias negativas online, já que esse hábito pode criar um ciclo vicioso de preocupação.

Escolhe fontes construtivas e confiáveis e que também apresentem perspetivas de soluções e iniciativas positivas, já que elas existem.

Podes definir horários específicos para te atualizares sobre as notícias ambientais, ao mesmo tempo que evitas a consulta constante.

3. Foca-te no que podes controlar

A magnitude dos problemas ambientais pode levar a uma sensação de impotência, não é? Para combater isso, foca a tua atenção para as ações que estão ao teu alcance no dia a dia.

Pequenas mudanças no teu estilo de vida podem ter um impacto coletivo significativo e dar-te uma sensação de controlo e propósito.

Adota práticas como reduzir o consumo, reutilizar bens, reciclar corretamente e preferir formas de mobilidade sustentável, como transportes públicos, bicicleta ou a pé.

Essas ações de mobilidade suave não só contribuem para um planeta mais saudável, como também mostram que estás a fazer a tua parte ativamente com passos simples.

4. Envolve-te em ações locais

E por que não participar em iniciativas locais, desde projetos comunitários até ao voluntariado ambiental? É uma ótima maneira de transformar a tua preocupação em algo tangível.

Podes participar em ações de limpeza, apoiar organizações locais ou juntar-te a grupos de discussão sobre sustentabilidade.

A ação coletiva tem um impacto maior e podes ficar a conhecer outras pessoas que também partilham as tuas preocupações e o desejo de mudança.

5. Fala sobre o tema

Partilhar os teus sentimentos com outras pessoas é essencial para processar a ansiedade climática. Conversa com amigos, familiares ou participa em grupos de apoio, até porque pode ajudar-te a obter diferentes perspetivas sobre a situação ambiental.

O apoio de um terapeuta também pode oferecer-te ferramentas e estratégias específicas para lidar com a ansiedade climática e o stress.

Não hesites em procurar ajuda se sentires que o stress ambiental está a afetar significativamente o teu bem-estar.

6. Cuida da tua saúde mental

Experimenta incorporar mindfulness, como meditação ou exercícios de respiração, na tua rotina. São práticas que podem ajudar a gerir o stress e a ansiedade.

Praticar desporto também tem um impacto positivo na nossa saúde mental. Além disso, sabias que o contacto com a natureza pode ser terapêutico?

Um estudo do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) concluiu que as crianças que vivem mais próximas de espaços verdes, como parques e jardins públicos, têm um melhor desempenho cognitivo aos 10 anos.

Por isso, procura os espaços verdes da zona onde vives e aprecia a natureza que tanto queres e queremos proteger.

O poder da ação coletiva

Se queres contribuir para o desenvolvimento sustentável do nosso planeta, podes juntar-te a movimentos ambientais e pressionar por mudanças estruturais em prol da transição energética.

Essa ação conjunta permite-te abordar as causas profundas da crise climática e ambiental, em vez de focares-te apenas em soluções individuais.

Por exemplo, em Portugal existem diversos grupos ativos como a associação ZERO e a Greve Climática Estudantil, que desenvolvem um trabalho importante na sensibilização, na pressão política e na implementação de soluções sustentáveis.

A união cria esperança e reduz o sentimento de isolamento, contrariando a sensação negativa que a ansiedade climática pode provocar. Por isso, vai em frente e faz parte de um movimento maior, ao mesmo tempo que fortaleces a tua motivação e resiliência.

Esperança ativa: uma nova abordagem

O conceito de «esperança ativa» foi inspirado em Joanna Macy, encorajando-nos a identificar os resultados que desejamos para o futuro e a tomar ações alinhadas com esses objetivos, mesmo que não haja uma garantia absoluta de sucesso.

A importância de agir, mesmo sem garantias de sucesso total, não depende da certeza de um resultado positivo imediato. O mais importante é o compromisso com os nossos valores e a vontade de fazer a nossa parte.

Ou seja, a esperança ativa acaba por ser uma forma de cuidar da saúde mental e do mundo que habitamos.

Ao agires, mesmo perante a incerteza, cultivas a tua resiliência emocional e contribuis ativamente para a construção de um mundo mais justo e sustentável.

Dúvidas mais frequentes sobre a ecoansiedade

É normal que tenhas dúvidas sobre ansiedade ambiental e que procures perceber como podes ajudar-te a ti próprio e ao planeta. A seguir, respondemos às dúvidas mais frequentes sobre este tema atual.

A ecoansiedade é uma doença mental?

Tal como leste no início do artigo, a definição da American Psychological Association não classifica este termo como doença mental no sentido tradicional, como a depressão ou a ansiedade generalizada.

Este tipo de ansiedade ambiental é uma forma emergente de sofrimento associado às mudanças climáticas, especialmente entre as gerações mais jovens.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, o calor extremo, causado pelo aquecimento global, também é um fator desencadeador de estados afetivos alterados.

Como sei se estou a sofrer de ansiedade ambiental?

Preocupação excessiva com o futuro do planeta, sensação de impotência face à dimensão dos problemas ambientais e frustração com a inação de governos, empresas ou outras pessoas relativamente ao ambiente são alguns dos sintomas emocionais que podem indicar este tipo de stress ambiental.

Face às notícias sobre o ambiente, é normal sentir preocupação e ansiedade. No entanto, se estes sentimentos forem intensos, persistentes e começarem a afetar o teu dia a dia, pode ser um sinal de ansiedade ambiental.

Ignorar o problema ajuda?

Não, ignorar o problema geralmente não ajuda e até pode piorar a situação a longo prazo.

Tal como ignorar qualquer outra forma de ansiedade ou preocupação significativa, a ansiedade ambiental tende a persistir e pode manifestar-se de outras formas se não for reconhecida e abordada.

Ser sustentável ajuda mesmo a reduzir a ansiedade climática?

Sim, ser sustentável pode ajudar significativamente a reduzir a ansiedade climática, uma vez que tens a sensação de controlo, um alinhamento dos teus valores, o foco em soluções e uma conexão com pessoas que partilham contigo esta preocupação.

Optar por combustíveis renováveis pode ajudar o planeta?

Optar por combustíveis renováveis pode ajudar significativamente o planeta de várias maneiras cruciais o que, por sua vez, pode contribuir para reduzir a ansiedade climática.

O mesmo acontece com os combustíveis sintéticos. Estes podem ser um caminho para reduzir a nossa dependência dos combustíveis fósseis, até porque um deles é o combustível mais poluente usado nos veículos.

A principal vantagem dos combustíveis renováveis é que, na sua maioria, produzem poucas ou nenhumas emissões de gases de efeito estufa (GEE), o que vai de encontro às normas Euro em vigor.

A melhoria da qualidade do ar também é possível com a energia renovável e é por isso que é tão importante conservarmos os recursos naturais, já que os combustíveis fósseis podem esgotar-se.

Os combustíveis renováveis utilizam fontes de energia limpa que se regeneram naturalmente, como a luz solar, o vento, a água e o calor geotérmico, garantindo um fornecimento de energia verde mais sustentável a longo prazo.

Ou seja, este tipo de combustível pode ajudar a mitigar as alterações climáticas e ainda pode contribuir para uma menor ansiedade em relação ao futuro do nosso planeta.

Posso ajudar a reduzir a poluição automóvel?

Reduzir a poluição automóvel está ao alcance de qualquer pessoa, desde recorrer aos transportes públicos em detrimento do teu próprio carro até optares por combustíveis mais amigos do ambiente.

Além disso, podes combater a poluição urbana ao aderir à mobilidade partilhada, ao conduzir de forma eficiente e ao caminhar ou pedalar pequenas distâncias.

Se o teu carro tem um alto consumo de combustível que não é habitual, fica a saber que pode estar na hora de tratares da descarbonização do motor. Além do teu carro passar a consumir menos, é possível reduzir até 70% das emissões de gases poluentes.

Como pode a PRIO ajudar a reduzir a minha pegada de carbono?

O setor dos transportes é um dos mais poluentes e de maior crescimento nas últimas décadas, mas podemos ajudar-te a ajudar o nosso planeta.

Se ainda não te for possível aderir à mobilidade elétrica, por que não optar por combustíveis mais ecológicos? É o caso do ECO Diesel e do ZERO Diesel, este último com 100% de energia renovável.

O ECO Diesel PRIO já dispensa apresentações, até porque continua a ser Escolha do Consumidor na categoria Combustíveis, assim como Escolha Sustentável na categoria «Combustível Diesel Ecológico».

Com pouco, podes fazer muito. Podes mitigar o sentimento de ecoansiedade enquanto apoias o meio ambiente, desde preferir alternativas de energia renovável em prol do desenvolvimento sustentável até te envolveres ativamente no combate climático.

Transforma os teus sentimentos de preocupação em ação no terreno. Estamos do teu lado, sempre à procura de soluções para um mix energético sustentável e acessível para todos.




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