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Mobilidade
Vive fora da cidade? Descubra que tipo de motor é o ideal para si
És daqueles que preferiram trocar o ritmo da cidade por um estilo de vida mais tranquilo, ou está a pensar mudar para uma zona mais distante e mais calma? É claro que viver fora da cidade traz muitas vantagens altamente valorizadas por muitas pessoas: mais espaço, menos poluição, maior tranquilidade e contacto com a natureza, e aquela sensação boa de ter tempo para tudo. Ou seja, ter melhor qualidade de vida. Mas essa escolha muitas vezes implica deslocações mais longas e frequentes — seja para o trabalho, escola ou atividades do dia a dia. E tudo continuará sob rodas se souber qual o tipo de motor para o seu estilo de vida.
Escolher o tipo de motor certo pode fazer toda a diferença, porque isso terá impacto direto no seu orçamento (combustível e manutenção), no seu conforto ao volante e até na sua pegada ambiental.
Descubra como cada tipo de motorização - gasolina, diesel, híbrido ou elétrico - pode ‘mexer’ com a vida de quem vive fora dos centros urbanos. Depois, identifique a opção que melhor se adapta às suas necessidades.
Gasóleo: ideal para grandes distâncias e rendimento em estrada
Para quem vive fora da cidade e faz frequentemente percursos longos ou viagens em estrada, os motores a gasóleo continuam a ser uma escolha para muitos automobilistas. Regra geral, este tipo de motor garante mais eficiência a velocidades constantes, o que os torna ideais para quem passa mais tempo em vias rápidas ou estradas nacionais que em trânsito urbano, que é, a maior parte das vezes, mais lento e com mais interrupções.
Além disso, os veículos a gasóleo costumam ter depósitos maiores e uma autonomia superior, permitindo-te fazer mais quilómetros com menos paragens para abastecer — algo especialmente útil em zonas rurais ou menos servidas por postos de combustível. Ainda assim, isto não deve ser um problema porque o mais provável é ter um posto PRIO perto de si. Se tem dúvidas, vá ao localizador de postos da PRIO e fique a saber como chegar ao posto onde poderá abastecer com combustíveis mais ecológicos e com preços mais competitivos.
4 vantagens dos motores a gasóleo (em especial para distâncias longas)
Como todos os tipos de motor, também este tem prós e contras.
1. Autonomia elevada, ideal para quem percorre muitos quilómetros. Os carros a gasóleo são conhecidos por oferecerem uma grande autonomia por depósito, o que significa que podem percorrer várias centenas de quilómetros antes de necessitar de reabastecer. Isto é especialmente vantajoso para quem vive longe dos centros urbanos e precisa de fazer deslocações frequentes ou longas, sem a preocupação constante com o nível de combustível.
2. Consumos mais baixos em viagens longas, em especial em autoestrada. Uma das principais vantagens do gasóleo é o baixo consumo em trajetos longos, em particular em autoestrada ou vias rápidas. Os motores diesel funcionam de forma mais eficiente em regimes constantes e a médias rotações, o que resulta em menos litros por 100 km quando comparados com motores a gasolina, contribuindo para uma poupança significativa a médio e longo prazo. Quer uma dica? Experimente o ECO Diesel, e vai perceber como é possível andar mais com menos combustível, e ser menos poluente.
3. Maior eficiência em velocidades constantes. O desempenho do motor a gasóleo destaca-se quando se mantém uma velocidade constante durante longos períodos. É nessas alturas que o motor atinge o seu ponto ideal de eficiência, reduzindo o consumo e o desgaste. Ou seja, menos idas à oficina para manutenção.
4. Binário elevado, útil para subidas, reboques ou condução com carga. Os motores a gasóleo têm um binário mais elevado a baixas rotações, o que se traduz em maior força e capacidade de resposta, e que é especialmente útil em zonas montanhosas, estradas inclinadas ou ao transportar cargas pesadas.
E 3 pontos fracos a considerar
1. Custos de manutenção geralmente mais elevados. Apesar de irem menos vezes à oficina por serem mais eficientes e terem um desgaste menor do motor, os carros a gasóleo tendem a ter custos de manutenção mais elevados. Isso deve-se a equipamentos como turbocompressores, filtros de partículas ou sistemas de tratamento de emissões que implicam alguns cuidados e substituições periódicas.
2. Maior impacto ambiental. As emissões de dióxido de carbono de um motor a gasóleo são menores. Mas produzem mais óxidos de azoto e partículas finas, o que impacta a saúde pública e a qualidade do ar.
3. Mais impostos e barreiras legais. Começam a surgir limitações à circulação de veículos com este tipo de motor em algumas zonas das cidades, em especial os mais antigos. Além disso, os impostos sobre este tipo de motorização tendem a ser mais altos e as previsões apontam para uma regulação cada vez mais apertada.
GPL: uma alternativa económica para quem percorre muitos quilómetros
O GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) nunca conquistou muitos adeptos, mas a verdade é que garante uma boa relação custo por quilómetro e por isso posiciona-se como uma boa solução para quem tem de fazer grandes distâncias diariamente. Se o seu objetivo for poupar, pense duas vezes e considere esta opção, e talvez até possa converter o seu carro atual. Naturalmente que esta escolha também tem prós e contras e é bom que os conheça.
O preço por litro é o principal ponto forte do GPL, em especial quando comparado com o gasóleo ou a gasolina. Com um custo reduzido, torna-se a solução ideal para quem passa a vida na estrada em viagens longas.
Nem sempre é fácil encontrar um posto de abastecimento de GPL, em especial fora das cidades (apesar de ser fora dos grandes centros urbanos que este combustível faz mais sentido). Isso pode ser uma limitação, mas não é um problema. A PRIO, por exemplo, tem vindo a alargar a sua rede de abastecimento de Autogás. Ou seja, o mais provável é que encontre sempre um posto da marca perto de si.
Além disso, estes veículos são sempre bi-fuel e se o GPL acabar, estará sempre salvaguardado com o combustível que estiver no outro motor.
A autonomia é onde o GPL não compara tão bem com os outros combustíveis fósseis. Ou seja, o mais provável é que faça menos quilómetros a GPL do que com o depósito de gasolina. E atenção que nem sempre é permitido estacionar um carro movido a GPL num parque de estacionamento subterrâneo.
Gasolina: flexível, mas menos eficiente a longo prazo
Caracterizados por condução suave e resposta rápida, os motores a gasolina continuam a merecer a preferência de muitos automobilistas. Se é a escolha certa ou não, tudo depende do uso. Ainda assim, nos primeiros seis meses de 2025, o maior número de veículos ligeiros de passageiros matriculados em Portugal eram movidos a gasolina, seguidos dos elétricos e com o gasóleo em terceiro lugar, revela a ACAP; Associação Automóvel de Portugal.
Seja numa via mais rápida ou numa zona de pára-arranca, um carro a gasolina proporciona sempre uma condução suave, já que se adapta facilmente às várias condições da estrada. Se está dividido entre o ritmo da cidade e a calma mais distante do campo, um veículo a gasolina pode ser o que procuras.
Uma dica: faz menos de 15.000km por ano? Se sim, motor a gasolina é a escolha indicada. Mesmo sendo um combustível mais caro e o consumo de um motor a gasolina ser mais alto, o preço destes carros e da manutenção é inferior aos outros tipos de motores. É tudo uma questão de fazer contas em função do número de quilómetros que percorre semanalmente.
Elétrico: cada vez mais viável, mas ainda com limites
A mobilidade elétrica continua a acelerar nas estradas portuguesas, consequência dos benefícios fiscais e incentivos financeiros atribuídos pelo governo e autarquias, mas também porque os próprios carros já oferecem outras ‘garantias’. Ou seja, têm cada vez mais autonomia, a principal barreira à compra para muitos condutores.
Os modelos mais recentes têm autonomia entre 300 e 500 quilómetros, o que dá para viajar sem grandes preocupações.
A juntar a este, há outro argumento a favor: a crescente expansão dos pontos de carregamento.
Ainda assim, se conseguir carregar o carro em casa ou no local de trabalho, vai sempre começar cada viagem com o máximo de autonomia. O que é um conforto e tem um efeito positivo na sua poupança.
Se vive fora da cidade e ainda não tem uma wallbox, talvez esteja na hora de equacionar a compra de um destes equipamentos. As vantagens são mais que muitas e pode escolher o modelo que melhor se adapta às suas necessidades na loja online da PRIO. Faça a compra e rapidamente irá receber a wallbox em casa. Depois, só tem de contratar um profissional especializado para a instalar.
Desta forma, está sempre pronto para qualquer eventualidade e menos dependente da rede pública, que ainda está em expansão e não chega a zonas mais remotas do país (em especial os carregadores rápidos).
Se o carregamento não for um problema para si, o carro elétrico será sempre a melhor escolha, seja qual for o sítio onde vive ou o tipo de deslocações que faz. É o que provoca menor impacto no ambiente e na sua carteira, uma vez que não emite poluentes para a atmosfera, e os custos de manutenção e de carregamento são inferiores aos dos carros com motor a combustão. O maior senão: o custo inicial da viatura, que regra geral é mais elevado, mas depois é diluído com o uso.
A boa notícia é que o aumento de veículos elétricos em Portugal tem contribuído ativamente para a redução do número de emissões nos últimos anos, de tal forma que o país até é um dos que apresenta melhor performance nesta área, no contexto da União Europeia, revela a Pordata.
Compensa ter um carro elétrico fora das cidades?
A resposta é ‘depende’. Se puder carregar em casa ou no local de trabalho, se os seus trajetos não forem muito longos, se quer reduzir os custos de utilização, então a resposta é sim.
No entanto, se nada disto se aplicar ao seu caso ou se precisa de um tipo de motor que garanta autonomia e flexibilidade, então há soluções que se ajustam melhor às suas necessidades.
Híbridos e plug-in: o meio-termo inteligente?
Para quem faz trajetos mistos, dividido entre estrada e cidade, uma boa solução é um carro misto no que toca às fontes de energia: elétrica e gasolina. Ou seja, um carro híbrido ou híbrido plug-in. Porquê?
Porque te garantem um mix equilibrado entre eficiência e versatilidade.
Isto acontece em especial com os veículos híbridos plug-in, porque garantem aquilo que muitos consideram o melhor de dois mundos: circular em modo 100% elétrico nos pequenos percursos citadinos, com 0 poluição; e usar o motor a combustão para os percursos mais longos, sem a preocupação de parar para carregar a bateria.
A única potencial dificuldade é o preço, superior ao dos carros a combustão ou até dos híbridos convencionais.
Ainda assim, há um ponto importante ao qual tem de dar atenção: o tipo de estrada que faz regularmente, no seu trajeto menos citadino. É muito inclinada? É uma estrada de terra batida, que pode ter lama? Nestes casos, o carro híbrido não servirá de muito, uma vez que o consumo de eletricidade será muito mais rápido e a maior parte do seu trajeto acabará por ser feita a gasolina.
4 perguntas para fazer a si mesmo
Agora que conhece com mais detalhe as principais características de cada tipo de motor, lembre-se dos principais pontos a que deve dar atenção, antes de tomar uma decisão.
Uma dica: começa por fazer a si próprio estas perguntas:
1. Com que frequência faz viagens longas? Todos os dias ou só de vez em quando?
2. Qual é a sua média semanal de quilómetros?
3. Nas zonas por onde circula, é fácil carregar o carro ou os pontos de carregamento são muito distantes? Há pontos de carregamento rápido? E se tiver de abastecer com GPL, consegue fazê-lo facilmente?
4. E, caso tenha um carro elétrico, consegue carregá-lo no sítio onde estaciona todos os dias?
Um ponto importante a reter é que cada estrada conta e cada quilómetro faz a diferença. Escolha o motor certo para si e para o ambiente, e conte com a PRIO como companhia em todos os trajetos, com combustíveis de qualidade e uma rede que está onde mais precisa.
Veja também:
• 9 dicas para prolongar a vida útil do carro, seja ele qual for
• E-fuels: solução ou distração para a transição energética?
• Quanto vai poupar com um carro elétrico? Faça as contas
Escolher o tipo de motor certo pode fazer toda a diferença, porque isso terá impacto direto no seu orçamento (combustível e manutenção), no seu conforto ao volante e até na sua pegada ambiental.
Descubra como cada tipo de motorização - gasolina, diesel, híbrido ou elétrico - pode ‘mexer’ com a vida de quem vive fora dos centros urbanos. Depois, identifique a opção que melhor se adapta às suas necessidades.
Gasóleo: ideal para grandes distâncias e rendimento em estrada
Para quem vive fora da cidade e faz frequentemente percursos longos ou viagens em estrada, os motores a gasóleo continuam a ser uma escolha para muitos automobilistas. Regra geral, este tipo de motor garante mais eficiência a velocidades constantes, o que os torna ideais para quem passa mais tempo em vias rápidas ou estradas nacionais que em trânsito urbano, que é, a maior parte das vezes, mais lento e com mais interrupções.
Além disso, os veículos a gasóleo costumam ter depósitos maiores e uma autonomia superior, permitindo-te fazer mais quilómetros com menos paragens para abastecer — algo especialmente útil em zonas rurais ou menos servidas por postos de combustível. Ainda assim, isto não deve ser um problema porque o mais provável é ter um posto PRIO perto de si. Se tem dúvidas, vá ao localizador de postos da PRIO e fique a saber como chegar ao posto onde poderá abastecer com combustíveis mais ecológicos e com preços mais competitivos.
4 vantagens dos motores a gasóleo (em especial para distâncias longas)
Como todos os tipos de motor, também este tem prós e contras.
1. Autonomia elevada, ideal para quem percorre muitos quilómetros. Os carros a gasóleo são conhecidos por oferecerem uma grande autonomia por depósito, o que significa que podem percorrer várias centenas de quilómetros antes de necessitar de reabastecer. Isto é especialmente vantajoso para quem vive longe dos centros urbanos e precisa de fazer deslocações frequentes ou longas, sem a preocupação constante com o nível de combustível.
2. Consumos mais baixos em viagens longas, em especial em autoestrada. Uma das principais vantagens do gasóleo é o baixo consumo em trajetos longos, em particular em autoestrada ou vias rápidas. Os motores diesel funcionam de forma mais eficiente em regimes constantes e a médias rotações, o que resulta em menos litros por 100 km quando comparados com motores a gasolina, contribuindo para uma poupança significativa a médio e longo prazo. Quer uma dica? Experimente o ECO Diesel, e vai perceber como é possível andar mais com menos combustível, e ser menos poluente.
3. Maior eficiência em velocidades constantes. O desempenho do motor a gasóleo destaca-se quando se mantém uma velocidade constante durante longos períodos. É nessas alturas que o motor atinge o seu ponto ideal de eficiência, reduzindo o consumo e o desgaste. Ou seja, menos idas à oficina para manutenção.
4. Binário elevado, útil para subidas, reboques ou condução com carga. Os motores a gasóleo têm um binário mais elevado a baixas rotações, o que se traduz em maior força e capacidade de resposta, e que é especialmente útil em zonas montanhosas, estradas inclinadas ou ao transportar cargas pesadas.
E 3 pontos fracos a considerar
1. Custos de manutenção geralmente mais elevados. Apesar de irem menos vezes à oficina por serem mais eficientes e terem um desgaste menor do motor, os carros a gasóleo tendem a ter custos de manutenção mais elevados. Isso deve-se a equipamentos como turbocompressores, filtros de partículas ou sistemas de tratamento de emissões que implicam alguns cuidados e substituições periódicas.
2. Maior impacto ambiental. As emissões de dióxido de carbono de um motor a gasóleo são menores. Mas produzem mais óxidos de azoto e partículas finas, o que impacta a saúde pública e a qualidade do ar.
3. Mais impostos e barreiras legais. Começam a surgir limitações à circulação de veículos com este tipo de motor em algumas zonas das cidades, em especial os mais antigos. Além disso, os impostos sobre este tipo de motorização tendem a ser mais altos e as previsões apontam para uma regulação cada vez mais apertada.
GPL: uma alternativa económica para quem percorre muitos quilómetros
O GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) nunca conquistou muitos adeptos, mas a verdade é que garante uma boa relação custo por quilómetro e por isso posiciona-se como uma boa solução para quem tem de fazer grandes distâncias diariamente. Se o seu objetivo for poupar, pense duas vezes e considere esta opção, e talvez até possa converter o seu carro atual. Naturalmente que esta escolha também tem prós e contras e é bom que os conheça.
O preço por litro é o principal ponto forte do GPL, em especial quando comparado com o gasóleo ou a gasolina. Com um custo reduzido, torna-se a solução ideal para quem passa a vida na estrada em viagens longas.
Nem sempre é fácil encontrar um posto de abastecimento de GPL, em especial fora das cidades (apesar de ser fora dos grandes centros urbanos que este combustível faz mais sentido). Isso pode ser uma limitação, mas não é um problema. A PRIO, por exemplo, tem vindo a alargar a sua rede de abastecimento de Autogás. Ou seja, o mais provável é que encontre sempre um posto da marca perto de si.
Além disso, estes veículos são sempre bi-fuel e se o GPL acabar, estará sempre salvaguardado com o combustível que estiver no outro motor.
A autonomia é onde o GPL não compara tão bem com os outros combustíveis fósseis. Ou seja, o mais provável é que faça menos quilómetros a GPL do que com o depósito de gasolina. E atenção que nem sempre é permitido estacionar um carro movido a GPL num parque de estacionamento subterrâneo.
Gasolina: flexível, mas menos eficiente a longo prazo
Caracterizados por condução suave e resposta rápida, os motores a gasolina continuam a merecer a preferência de muitos automobilistas. Se é a escolha certa ou não, tudo depende do uso. Ainda assim, nos primeiros seis meses de 2025, o maior número de veículos ligeiros de passageiros matriculados em Portugal eram movidos a gasolina, seguidos dos elétricos e com o gasóleo em terceiro lugar, revela a ACAP; Associação Automóvel de Portugal.
Seja numa via mais rápida ou numa zona de pára-arranca, um carro a gasolina proporciona sempre uma condução suave, já que se adapta facilmente às várias condições da estrada. Se está dividido entre o ritmo da cidade e a calma mais distante do campo, um veículo a gasolina pode ser o que procuras.
Uma dica: faz menos de 15.000km por ano? Se sim, motor a gasolina é a escolha indicada. Mesmo sendo um combustível mais caro e o consumo de um motor a gasolina ser mais alto, o preço destes carros e da manutenção é inferior aos outros tipos de motores. É tudo uma questão de fazer contas em função do número de quilómetros que percorre semanalmente.
Elétrico: cada vez mais viável, mas ainda com limites
A mobilidade elétrica continua a acelerar nas estradas portuguesas, consequência dos benefícios fiscais e incentivos financeiros atribuídos pelo governo e autarquias, mas também porque os próprios carros já oferecem outras ‘garantias’. Ou seja, têm cada vez mais autonomia, a principal barreira à compra para muitos condutores.
Os modelos mais recentes têm autonomia entre 300 e 500 quilómetros, o que dá para viajar sem grandes preocupações.
A juntar a este, há outro argumento a favor: a crescente expansão dos pontos de carregamento.
Ainda assim, se conseguir carregar o carro em casa ou no local de trabalho, vai sempre começar cada viagem com o máximo de autonomia. O que é um conforto e tem um efeito positivo na sua poupança.
Se vive fora da cidade e ainda não tem uma wallbox, talvez esteja na hora de equacionar a compra de um destes equipamentos. As vantagens são mais que muitas e pode escolher o modelo que melhor se adapta às suas necessidades na loja online da PRIO. Faça a compra e rapidamente irá receber a wallbox em casa. Depois, só tem de contratar um profissional especializado para a instalar.
Desta forma, está sempre pronto para qualquer eventualidade e menos dependente da rede pública, que ainda está em expansão e não chega a zonas mais remotas do país (em especial os carregadores rápidos).
Se o carregamento não for um problema para si, o carro elétrico será sempre a melhor escolha, seja qual for o sítio onde vive ou o tipo de deslocações que faz. É o que provoca menor impacto no ambiente e na sua carteira, uma vez que não emite poluentes para a atmosfera, e os custos de manutenção e de carregamento são inferiores aos dos carros com motor a combustão. O maior senão: o custo inicial da viatura, que regra geral é mais elevado, mas depois é diluído com o uso.
A boa notícia é que o aumento de veículos elétricos em Portugal tem contribuído ativamente para a redução do número de emissões nos últimos anos, de tal forma que o país até é um dos que apresenta melhor performance nesta área, no contexto da União Europeia, revela a Pordata.
Compensa ter um carro elétrico fora das cidades?
A resposta é ‘depende’. Se puder carregar em casa ou no local de trabalho, se os seus trajetos não forem muito longos, se quer reduzir os custos de utilização, então a resposta é sim.
No entanto, se nada disto se aplicar ao seu caso ou se precisa de um tipo de motor que garanta autonomia e flexibilidade, então há soluções que se ajustam melhor às suas necessidades.
Híbridos e plug-in: o meio-termo inteligente?
Para quem faz trajetos mistos, dividido entre estrada e cidade, uma boa solução é um carro misto no que toca às fontes de energia: elétrica e gasolina. Ou seja, um carro híbrido ou híbrido plug-in. Porquê?
Porque te garantem um mix equilibrado entre eficiência e versatilidade.
Isto acontece em especial com os veículos híbridos plug-in, porque garantem aquilo que muitos consideram o melhor de dois mundos: circular em modo 100% elétrico nos pequenos percursos citadinos, com 0 poluição; e usar o motor a combustão para os percursos mais longos, sem a preocupação de parar para carregar a bateria.
A única potencial dificuldade é o preço, superior ao dos carros a combustão ou até dos híbridos convencionais.
Ainda assim, há um ponto importante ao qual tem de dar atenção: o tipo de estrada que faz regularmente, no seu trajeto menos citadino. É muito inclinada? É uma estrada de terra batida, que pode ter lama? Nestes casos, o carro híbrido não servirá de muito, uma vez que o consumo de eletricidade será muito mais rápido e a maior parte do seu trajeto acabará por ser feita a gasolina.
4 perguntas para fazer a si mesmo
Agora que conhece com mais detalhe as principais características de cada tipo de motor, lembre-se dos principais pontos a que deve dar atenção, antes de tomar uma decisão.
Uma dica: começa por fazer a si próprio estas perguntas:
1. Com que frequência faz viagens longas? Todos os dias ou só de vez em quando?
2. Qual é a sua média semanal de quilómetros?
3. Nas zonas por onde circula, é fácil carregar o carro ou os pontos de carregamento são muito distantes? Há pontos de carregamento rápido? E se tiver de abastecer com GPL, consegue fazê-lo facilmente?
4. E, caso tenha um carro elétrico, consegue carregá-lo no sítio onde estaciona todos os dias?
Um ponto importante a reter é que cada estrada conta e cada quilómetro faz a diferença. Escolha o motor certo para si e para o ambiente, e conte com a PRIO como companhia em todos os trajetos, com combustíveis de qualidade e uma rede que está onde mais precisa.
Veja também:
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