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Transição Energética
Sabias que a neutralidade carbónica pode ajudar-te a poupar?
Pensa num veneno que entra num corpo e precisa de um antídoto para anular o seu efeito. Com o planeta, acontece o mesmo: todos os dias, há várias atividades que implicam a emissão de gases com efeito de estufa para a atmosfera. Isto está na origem das severas alterações climáticas. A solução? Conseguirmos neutralizar essas emissões. Quando isso acontecer, atingimos a tão desejada e urgente neutralidade carbónica.
Ou seja, o nosso objetivo comum é conseguirmos atingir um equilíbrio entre a emissão de gases com efeito de estufa e a compensação dessas emissões.
A neutralidade carbónica é uma equação que parece fácil de resolver, mas que se transformou num dos temas mais críticos da agenda mundial e que preocupa políticos, governantes, empresários e toda a sociedade civil. De salientar que os sumidouros de dióxido de carbono – florestas e outros usos dos solos – não são um antídoto suficientemente poderoso.
Nos últimos 150 anos, a temperatura média mundial subiu quase 0,8ºC e cerca de 1ºC na Europa, revela a European Environment Agency.
Descobre com a PRIO mais sobre este tema.
Porque é importante a neutralidade carbónica?
As consequências imediatas da grande diferença entre emissão e compensação de dióxido de carbono são o impacto nos ecossistemas naturais, na saúde humana, nos recursos hídricos e em diversos setores, como a agricultura, a silvicultura, o turismo e a construção civil. Parecem suficientemente alarmantes, certo?
É fácil perceber que este problema toca mesmo a todos, e afeta o ambiente e a carteira. O cumprimento do Acordo de Paris até 2030 pode trazer à União Europeia (UE) benefícios de mil milhões de euros, segundo o projeto europeu Life Together 1.5.
Só em Portugal, tornar as emissões compatíveis com o 1,5% previsto no Acordo de Paris traria um impacto positivo no país superior a 16 mil milhões de euros, até 2030. Além disso, poderia evitar mais de 1300 mortes prematuras, anualmente. Estes números são avançados pela associação ambientalista Zero, associada do Life Together 1.5.
O papel da União Europeia
A UE, através da Lei Europeia do Clima, assumiu o compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2050 e Portugal tem feito a sua parte em matéria de sustentabilidade. O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC2050) define a estratégia para o país atingir este objetivo, que é viável tanto em termos económicos como tecnológicos. A meta é a redução de 85% a 90% das emissões em relação a 2005.
Este Roteiro identifica como urgente a transição energética do país e a evolução de uma economia assente nos combustíveis fósseis para o maior uso de energias renováveis em Portugal, aposta na economia circular e utilização mais eficiente dos recursos.
Além disso, as cidades e as administrações locais têm também um papel chave na descarbonização e no envolvimento das comunidades, que devem adotar comportamentos mais sustentáveis e novos padrões de consumo.
O que significa a neutralidade carbónica para o consumidor comum?
O que podes fazer para cumprir o objetivo de transição energética e aumentar a sustentabilidade em Portugal? Será que o comportamento individual pode impactar as alterações climáticas que afetam o mundo inteiro? Claro que sim! E a parte melhor é que a adoção de novos comportamentos é simples, sem custos e até te pode ajudar a ganhar dinheiro.
Queres alguns exemplos do que podes fazer em prol da descarbonização e para tornar o mundo mais sustentável?
Na mobilidade
Adota uma mobilidade mais sustentável. Se comprares um veículo novo, faz uma escolha informada sobre o consumo de combustível e de emissões de CO2. O Guia de Economia de Combustível, publicado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes e pela Agência para a Energia pode dar-te uma ajuda.
Ou, então, troca o teu carro com motor a combustão por um veículo elétrico ou híbrido. Ainda assim, sempre que possível, desloca-te a pé, de transportes públicos, em bicicletas ou trotinetes elétricas. A maioria das cidades já deu um empurrão nesta mobilidade ligeira e coloca estes meios de transporte à disposição dos cidadãos.
É certo que um automóvel elétrico implica um investimento inicial superior, mas, a médio prazo, estarás a poupar. Queres saber como este investimento pode ser rentável para ti? Toma nota.
• Há vários incentivos à compra de veículos elétricos, através do Fundo Ambiental.
• Esses automóveis são isentos do pagamento de alguns impostos, como é o caso do Imposto sobre Veículos (ISV) ou Imposto Único de Circulação (IUC).
• Passas a ter estacionamento gratuito em muitas localidades, de norte a sul do país.
• O carregamento é mais barato que atestar o depósito de um veículo com motor a combustão.
• Como tem um motor menos complexo, a manutenção dos elétricos tende a ser mais barata.
Queres saber como poupar mais? Contamos-te tudo.
Na hora de abastecer o teu carro com motor a combustão, prefere sempre biocombustíveis avançados, desenvolvidos a partir de energias renováveis. Experimenta os postos de abastecimento PRIO, onde encontras combustíveis eficientes, amigos do motor e da tua carteira, como o ECO Diesel, com 15% de energia renovável, o TOP Diesel, com 7% de biodiesel, ou a gasolina TOP 95, que emite menos dióxido de carbono para a atmosfera. Ou seja, andas mais, com menos combustível.
Na tua casa
Já pensaste em instalar painéis de energia solar em tua casa? E em ter janelas eficientes? É certo que tudo isto implica algum investimento inicial, mas, a médio prazo, vai traduzir-se em poupança. Além disso, há incentivos anuais do Estado à transformação sustentável das casas.
Adota, também, a economia circular e tenta dar uma nova vida aos objetos. Usa e abusa da reciclagem.
Vais comprar eletrodomésticos? Tem atenção à classe energética e prefere os com etiqueta classificada como A ou B.
E nas empresas?
A par dos cidadãos, espera-se que as empresas tenham um papel ativo na transição energética e na migração para uma energia mais verde.
O IAPMEI faz uma lista dos vários passos a dar pelas empresas neste movimento em que o modelo de negócio já deve estar alinhado com os princípios da neutralidade carbónica. Alguns deles são:
• identificar a origem das suas emissões de gases com efeito de estufa;
• quantificar essas emissões e definir estratégias para as evitar, reduzir ou compensar;
• implementar medidas ligadas à eficiência energética e, utilizar fontes de energia renovável ou energia verde.
Poupanças reais com a descarbonização
O mais certo é teres algumas dúvidas sempre que fazes alguma compra que implique um maior investimento financeiro, como trocar de carro ou instalar painéis solares no telhado da tua casa.
Devo comprar um carro elétrico, a diesel ou a gasolina?
A pergunta é simples, mas a resposta é complexa, já que há diversas variáveis a ter em conta na hora de comprar um carro: preço do carro, impostos, preço do combustível e da manutenção, seguros, número de quilómetros por ano, por quantos anos esperas ter o carro.
Podes testar a resposta no simulador lançado pela ambientalista Zero, e conhecer as várias opções, para que depois possas fazer uma escolha mais segura e adaptada às tuas necessidades.
Vale a pena usar biocombustíveis?
Claro que sim. Poupas o ambiente e a carteira. Por exemplo, a Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis, defende o aumento dos níveis de incorporação de biocombustíveis no abastecimento de automóveis e autocarros, porque isso trará uma poupança de até um milhão de toneladas em emissões de dióxido de carbono.
Por outro lado, os biocombustíveis de última geração como é o caso dos produzidos pela PRIO, permitem uma série de poupanças: são mais eficientes, por isso rendem mais, e têm um maior poder lubrificante, o que desgasta menos o motor do carro.
Quanto posso poupar com painéis solares?
A instalação de painéis solares pode traduzir-se numa poupança de 60% na tua fatura de eletricidade. É claro que isso depende de uma série de fatores, desde o número e eficiência dos painéis que instalas, da exposição solar diária e do consumo que fazes de energia.
Portugal no bom caminho, mas…
Os esforços da sociedade civil e do tecido empresarial não só colocaram Portugal no bom caminho como aceleraram o seu percurso pela transição energética.
De tal forma que, em 2022 o Governo português já admitia antecipar em cinco anos o objetivo da neutralidade carbónica, fixado para 2050. Para isso contribuíram os vários progressos nos transportes públicos, o maior uso do hidrogénio e o fim das centrais a carvão.
Mas ainda há muito por fazer pela sustentabilidade em Portugal e o país tem sido severamente afetado pelas alterações climáticas, que estão bem presentes na memória de todos. Repara se reconheces algumas:
• aumento das temperaturas médias, com verões mais quentes e ondas de calor mais frequentes;
• invernos mais chuvosos e verões mais secos;
• Maior frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como secas, inundações e tempestades.
As consequências também já se fazem sentir. E a vários níveis.
• Com menos chuva e mais evaporação devido ao aumento da temperatura, há menos água disponível. E a água é fundamental para o consumo humano, para a agricultura e para a indústria.
• A agricultura e a pecuária estão a ser bastante afetadas, com algumas culturas mais sensíveis em risco.
• A saúde pública está em alerta porque tanto o aumento da poluição como das temperaturas levam ao aumento das doenças respiratórias e cardiovasculares, e a um maior número de mortes.
Para minimizar estes efeitos, há um forte empenho de todas as partes. Isto inclui:
• investimento em energias renováveis, com especial destaque para a solar e eólica, para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis;
• promoção de incentivos à compra de carros elétricos e de soluções sustentáveis para casas e empresas;
• melhorias na eficiência energética dos edifícios e a promoção de transportes sustentáveis;
• melhoria do planeamento urbano e desenvolvimento de soluções para lidar com cheias, ondas de calor e outros impactos climáticos, de modo a tornar as cidades mais resilientes.
Do que estás à espera para mudar também?
Do modo como te deslocas diariamente às soluções de aquecimento que escolhes para a tua casa, passando até pela tua alimentação, tudo tem um impacto no ambiente e, de uma forma ou de outra, na tua carteira.
Por isso, antes de fazeres grandes escolhas, informa-te e tenta perceber como estás a contribuir para a neutralidade carbónica. Pode ser só uma gota no oceano, mas muitas gotas juntas já dão um contributo muito importante para a descarbonização. Vamos a isto?
Vê também:
• 9 ações simples para reduzir a poluição urbana
• Ecodesign e etiqueta energética: os aliados do consumo consciente
• Como reduzir a pegada de carbono da minha frota?
Ou seja, o nosso objetivo comum é conseguirmos atingir um equilíbrio entre a emissão de gases com efeito de estufa e a compensação dessas emissões.
A neutralidade carbónica é uma equação que parece fácil de resolver, mas que se transformou num dos temas mais críticos da agenda mundial e que preocupa políticos, governantes, empresários e toda a sociedade civil. De salientar que os sumidouros de dióxido de carbono – florestas e outros usos dos solos – não são um antídoto suficientemente poderoso.
Nos últimos 150 anos, a temperatura média mundial subiu quase 0,8ºC e cerca de 1ºC na Europa, revela a European Environment Agency.
Descobre com a PRIO mais sobre este tema.
Porque é importante a neutralidade carbónica?
As consequências imediatas da grande diferença entre emissão e compensação de dióxido de carbono são o impacto nos ecossistemas naturais, na saúde humana, nos recursos hídricos e em diversos setores, como a agricultura, a silvicultura, o turismo e a construção civil. Parecem suficientemente alarmantes, certo?
É fácil perceber que este problema toca mesmo a todos, e afeta o ambiente e a carteira. O cumprimento do Acordo de Paris até 2030 pode trazer à União Europeia (UE) benefícios de mil milhões de euros, segundo o projeto europeu Life Together 1.5.
Só em Portugal, tornar as emissões compatíveis com o 1,5% previsto no Acordo de Paris traria um impacto positivo no país superior a 16 mil milhões de euros, até 2030. Além disso, poderia evitar mais de 1300 mortes prematuras, anualmente. Estes números são avançados pela associação ambientalista Zero, associada do Life Together 1.5.
O papel da União Europeia
A UE, através da Lei Europeia do Clima, assumiu o compromisso de atingir a neutralidade carbónica em 2050 e Portugal tem feito a sua parte em matéria de sustentabilidade. O Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050 (RNC2050) define a estratégia para o país atingir este objetivo, que é viável tanto em termos económicos como tecnológicos. A meta é a redução de 85% a 90% das emissões em relação a 2005.
Este Roteiro identifica como urgente a transição energética do país e a evolução de uma economia assente nos combustíveis fósseis para o maior uso de energias renováveis em Portugal, aposta na economia circular e utilização mais eficiente dos recursos.
Além disso, as cidades e as administrações locais têm também um papel chave na descarbonização e no envolvimento das comunidades, que devem adotar comportamentos mais sustentáveis e novos padrões de consumo.
O que significa a neutralidade carbónica para o consumidor comum?
O que podes fazer para cumprir o objetivo de transição energética e aumentar a sustentabilidade em Portugal? Será que o comportamento individual pode impactar as alterações climáticas que afetam o mundo inteiro? Claro que sim! E a parte melhor é que a adoção de novos comportamentos é simples, sem custos e até te pode ajudar a ganhar dinheiro.
Queres alguns exemplos do que podes fazer em prol da descarbonização e para tornar o mundo mais sustentável?
Na mobilidade
Adota uma mobilidade mais sustentável. Se comprares um veículo novo, faz uma escolha informada sobre o consumo de combustível e de emissões de CO2. O Guia de Economia de Combustível, publicado pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes e pela Agência para a Energia pode dar-te uma ajuda.
Ou, então, troca o teu carro com motor a combustão por um veículo elétrico ou híbrido. Ainda assim, sempre que possível, desloca-te a pé, de transportes públicos, em bicicletas ou trotinetes elétricas. A maioria das cidades já deu um empurrão nesta mobilidade ligeira e coloca estes meios de transporte à disposição dos cidadãos.
É certo que um automóvel elétrico implica um investimento inicial superior, mas, a médio prazo, estarás a poupar. Queres saber como este investimento pode ser rentável para ti? Toma nota.
• Há vários incentivos à compra de veículos elétricos, através do Fundo Ambiental.
• Esses automóveis são isentos do pagamento de alguns impostos, como é o caso do Imposto sobre Veículos (ISV) ou Imposto Único de Circulação (IUC).
• Passas a ter estacionamento gratuito em muitas localidades, de norte a sul do país.
• O carregamento é mais barato que atestar o depósito de um veículo com motor a combustão.
• Como tem um motor menos complexo, a manutenção dos elétricos tende a ser mais barata.
Queres saber como poupar mais? Contamos-te tudo.
Na hora de abastecer o teu carro com motor a combustão, prefere sempre biocombustíveis avançados, desenvolvidos a partir de energias renováveis. Experimenta os postos de abastecimento PRIO, onde encontras combustíveis eficientes, amigos do motor e da tua carteira, como o ECO Diesel, com 15% de energia renovável, o TOP Diesel, com 7% de biodiesel, ou a gasolina TOP 95, que emite menos dióxido de carbono para a atmosfera. Ou seja, andas mais, com menos combustível.
Na tua casa
Já pensaste em instalar painéis de energia solar em tua casa? E em ter janelas eficientes? É certo que tudo isto implica algum investimento inicial, mas, a médio prazo, vai traduzir-se em poupança. Além disso, há incentivos anuais do Estado à transformação sustentável das casas.
Adota, também, a economia circular e tenta dar uma nova vida aos objetos. Usa e abusa da reciclagem.
Vais comprar eletrodomésticos? Tem atenção à classe energética e prefere os com etiqueta classificada como A ou B.
E nas empresas?
A par dos cidadãos, espera-se que as empresas tenham um papel ativo na transição energética e na migração para uma energia mais verde.
O IAPMEI faz uma lista dos vários passos a dar pelas empresas neste movimento em que o modelo de negócio já deve estar alinhado com os princípios da neutralidade carbónica. Alguns deles são:
• identificar a origem das suas emissões de gases com efeito de estufa;
• quantificar essas emissões e definir estratégias para as evitar, reduzir ou compensar;
• implementar medidas ligadas à eficiência energética e, utilizar fontes de energia renovável ou energia verde.
Poupanças reais com a descarbonização
O mais certo é teres algumas dúvidas sempre que fazes alguma compra que implique um maior investimento financeiro, como trocar de carro ou instalar painéis solares no telhado da tua casa.
Devo comprar um carro elétrico, a diesel ou a gasolina?
A pergunta é simples, mas a resposta é complexa, já que há diversas variáveis a ter em conta na hora de comprar um carro: preço do carro, impostos, preço do combustível e da manutenção, seguros, número de quilómetros por ano, por quantos anos esperas ter o carro.
Podes testar a resposta no simulador lançado pela ambientalista Zero, e conhecer as várias opções, para que depois possas fazer uma escolha mais segura e adaptada às tuas necessidades.
Vale a pena usar biocombustíveis?
Claro que sim. Poupas o ambiente e a carteira. Por exemplo, a Associação Portuguesa de Produtores de Biocombustíveis, defende o aumento dos níveis de incorporação de biocombustíveis no abastecimento de automóveis e autocarros, porque isso trará uma poupança de até um milhão de toneladas em emissões de dióxido de carbono.
Por outro lado, os biocombustíveis de última geração como é o caso dos produzidos pela PRIO, permitem uma série de poupanças: são mais eficientes, por isso rendem mais, e têm um maior poder lubrificante, o que desgasta menos o motor do carro.
Quanto posso poupar com painéis solares?
A instalação de painéis solares pode traduzir-se numa poupança de 60% na tua fatura de eletricidade. É claro que isso depende de uma série de fatores, desde o número e eficiência dos painéis que instalas, da exposição solar diária e do consumo que fazes de energia.
Portugal no bom caminho, mas…
Os esforços da sociedade civil e do tecido empresarial não só colocaram Portugal no bom caminho como aceleraram o seu percurso pela transição energética.
De tal forma que, em 2022 o Governo português já admitia antecipar em cinco anos o objetivo da neutralidade carbónica, fixado para 2050. Para isso contribuíram os vários progressos nos transportes públicos, o maior uso do hidrogénio e o fim das centrais a carvão.
Mas ainda há muito por fazer pela sustentabilidade em Portugal e o país tem sido severamente afetado pelas alterações climáticas, que estão bem presentes na memória de todos. Repara se reconheces algumas:
• aumento das temperaturas médias, com verões mais quentes e ondas de calor mais frequentes;
• invernos mais chuvosos e verões mais secos;
• Maior frequência e intensidade de eventos climáticos extremos, como secas, inundações e tempestades.
As consequências também já se fazem sentir. E a vários níveis.
• Com menos chuva e mais evaporação devido ao aumento da temperatura, há menos água disponível. E a água é fundamental para o consumo humano, para a agricultura e para a indústria.
• A agricultura e a pecuária estão a ser bastante afetadas, com algumas culturas mais sensíveis em risco.
• A saúde pública está em alerta porque tanto o aumento da poluição como das temperaturas levam ao aumento das doenças respiratórias e cardiovasculares, e a um maior número de mortes.
Para minimizar estes efeitos, há um forte empenho de todas as partes. Isto inclui:
• investimento em energias renováveis, com especial destaque para a solar e eólica, para reduzir a dependência dos combustíveis fósseis;
• promoção de incentivos à compra de carros elétricos e de soluções sustentáveis para casas e empresas;
• melhorias na eficiência energética dos edifícios e a promoção de transportes sustentáveis;
• melhoria do planeamento urbano e desenvolvimento de soluções para lidar com cheias, ondas de calor e outros impactos climáticos, de modo a tornar as cidades mais resilientes.
Do que estás à espera para mudar também?
Do modo como te deslocas diariamente às soluções de aquecimento que escolhes para a tua casa, passando até pela tua alimentação, tudo tem um impacto no ambiente e, de uma forma ou de outra, na tua carteira.
Por isso, antes de fazeres grandes escolhas, informa-te e tenta perceber como estás a contribuir para a neutralidade carbónica. Pode ser só uma gota no oceano, mas muitas gotas juntas já dão um contributo muito importante para a descarbonização. Vamos a isto?
Vê também:
• 9 ações simples para reduzir a poluição urbana
• Ecodesign e etiqueta energética: os aliados do consumo consciente
• Como reduzir a pegada de carbono da minha frota?