Voltar
Pesquisa / {{listArticles.length}} Artigos encontrados
Pesquisa sem resultados
Não encontramos resultados para a pesquisa
Certifique-se de que o texto está escrito corretamente.
Tente outros termos de pesquisa.
Introduza um texto mais geral.
Dicas
O que é um carro clássico? Descubra estes ícones sobre rodas
Um carro clássico tem sempre o poder de fazer rodar cabeças quando passa numa estrada, seja qual for a velocidade a que circula. Seja pelo design único, pelos materiais escolhidos ou pelo barulho inconfundível do motor, a verdade é que poucas pessoas resistem ao seu charme. E, para muitos, é quase como um culto.
Mas atenção: não confunda um carro clássico com um carro antigo e, ainda menos, com um carro velho. Ser um clássico é ter um estatuto que nem todos os veículos alcançam, e é preciso cumprir alguns requisitos em termos de idade, estado de conservação ou a originalidade das peças.
O que são carros clássicos? O que são carros antigos? O que são veículos históricos?
Seja por mera curiosidade, seja porque quer investir no mercado do colecionismo muitas vezes associado aos automóveis antigos, é importante que conheça bem as diferentes tipologias e quais as principais características de cada uma delas.
O que são carros clássicos?
A performance pode deixar de ser o principal atributo de um carro com o passar do tempo e à medida que surgem modelos mais modernos, mas este ainda pode ter muito para andar. Em especial se conseguir o estatuto de carro clássico, um grupo de elite onde só entram alguns.
Nestes casos, o ‘novinho em folha’ ou a alta cilindrada deixam de ter valor, bem pelo contrário, mas há outros atributos que se tornam verdadeiras preciosidades. Tanto em Portugal como na maioria dos países europeus, para ser considerado um clássico, o carro tem de ter 30 anos ou mais - e é importante saber como prolongar a sua vida útil. Esse tipo de máquina tem de se manter fiel ao que era no dia em que saiu para a estrada pela primeira vez. Ou seja, motor, carroçaria ou interiores - entre outros - têm de ser os originais. Por isso, é importante que saiba como fazer a sua manutenção se quer travar o desgaste do tempo e a desvalorização. Prefira sempre combustíveis de qualidade. Na PRIO, por exemplo, encontra sempre combustíveis de qualidade e que respondem às necessidades de qualquer motor, seja qual for a sua idade.
Ser raro ou ter participado em algum momento especial da História, também dão direito a entrada direta na classificação de automóvel clássico. E no coração de muitos colecionadores e apaixonados por carros clássicos.
Tudo isto são fatores que valorizam os automóveis clássicos. Mas há mais: até podem beneficiar de isenções fiscais.
E o que é um carro histórico?
Este é um título especial atribuído aos automóveis com mais de 30 anos, mas que também têm um certificado oficial como peça de valor patrimonial, cultural ou tecnológico. Esta relevância cultural, social, técnica ou desportiva pode ser reconhecida pela Federação Internacional de Veículos Antigos (FIVA), Automóvel Club de Portugal ou então pelo Museu do Caramulo.
Ter este certificado traz uma série de vantagens aos proprietários destes veículos históricos. Uma é a possibilidade de usar matrícula preta com caracteres brancos, tal como a original. Outra é o maior intervalo entre inspeções periódicas obrigatórias. A estas juntam-se alguns benefícios na contratação de seguros obrigatórios, com prémios mais baixos.
O que caracteriza um automóvel antigo
Há quem pense que automóvel clássico e automóvel antigo são a mesma coisa, mas não é bem assim. Afinal, nos automóveis, a idade também faz a diferença: com mais de 30 anos, são clássicos; entre 20 e 30, são antigos.
No entanto, fatores como valor histórico ou cultural, estado de conservação e originalidade têm pouco peso na definição desta categoria.
Categorias de carros clássicos
Ter mais de 30 anos é o requisito básico para que um veículo seja considerado clássico. Mas a verdade é que há carros que têm mais de um século e, por isso, foi necessário criar várias categorias.
Mais uma vez, a inspiração seguida pelos clubes portugueses vem da FIVA, que definiu uma classificação por épocas históricas:
• Categoria A, os Pioneiros. São todos os veículos construídos antes de 31 de dezembro de 1904.
• Categoria B, os Veteranos. Este é o nome atribuído aos veículos construídos entre 1 de janeiro de 1905 e 31 de dezembro de 1918.
• Categoria C, os Vintage. Corresponde ao período entre 1 de janeiro de 1919 e 31 de dezembro de 1930.
• Categoria D, os Pós-Vintage. A categoria para os veículos construídos entre 1 de janeiro de 1946 e 31 de dezembro de 1960.
• Categoria F. A designação atribuída à década de 60, entre 1 de janeiro de 1961 e 31 de dezembro de 1970.
• Categoria G. Agrupa todos os veículos produzidos entre 1 de janeiro de 1971 e 31 de dezembro de 1980.
• Categoria H. Reúne os veículos fabricados entre 1 de janeiro de 1981 e 31 de dezembro de 1990.
• Categoria I. Todos os veículos construídos a partir de 1 de janeiro até à data em que cumprem 30 anos.
• Categoria Y, os Youngtimers. Ou seja, são os futuros clássicos, e que agora têm entre 20 e 29 anos.
Graus de estado dos carros clássicos
Além da componente histórica ou cultural que um carro clássico histórico transporta, a que se junta muitas vezes uma forte carga emocional do seu proprietário, a verdade é que este tipo de veículos pode ser bem valioso e há colecionadores que podem estar dispostos a investir e a pagar um valor elevado por eles. Eles não são apenas carros usados, por isso, se tem um carro destes na sua garagem, trate-o bem.
Também por essa razão, a classificação de ‘clássico’ não pode ser só uma questão de idade. Assim, esta classificação pode ser também ‘arrumada’ em graus ou classes, que ajudam a distinguir o valor histórico e o estatuto de cada automóvel.
Em Portugal, regra geral, são usados os critérios internacionais da FIVA, que classifica os automóveis antigos em quatro grandes grupos:
• Grau A, os veículos de coleção, 100% originais. Estes são os mais valorizados, porque são os mais autênticos, uma vez que apenas sofreram pequenas reparações ao longo da sua história.
• Grau B, os veículos restaurados. São aqueles que mantêm as peças originais (ou outras equivalentes da mesma época) e características do primeiro dia, mas já foram reparados ou restaurados.
• Grau C, os veículos reconstruídos. À primeira vista, até podem ser iguais ao modelo que saiu da fábrica e manterem-se fiéis à configuração inicial. No entanto, ao longo do tempo foram perdendo algumas das peças originais, que substituíram por outras de épocas diferentes. Continuam a ser considerados clássicos, mas desvalorizaram.
• Grau D, os veículos modificados. Sofreram várias alterações ao longo do tempo, desde a parte mecânica à estética, e já têm pouco a ver com o original. Por isso não podem ser considerados um clássico histórico, mas não perdem o interesse pessoal ou estético.
Quais são as entidades que podem avaliar/inspecionar carros clássicos?
Se gozam de um estatuto diferente, os automóveis clássicos também têm regras diferentes no que toca à avaliação e inspeção, uma vez que nem todas as entidades têm competência para o fazer.
Em Portugal, esta tarefa só pode ser realizada por clubes e entidades reconhecidas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) ou pela FIVA - Federação Internacional do Veículo Antigo.
Tem um carro clássico e quer avaliá-lo ou certificá-lo? Então saiba que o pode fazer em quatro clubes especializados nesta tarefa e certificados.
• Clube Português de Automóveis Antigos: Pela sua idade, este clube é também um ‘clássico’ e está credenciado para emitir certificados de veículos de interesse histórico.
• Museu do Caramulo: Está autorizado pela FIVA para a avaliação e emissão de certificados de clássicos.
• Clube Português de Automóveis Antigos: É o representante oficial da FIVA em Portugal.
• ACP Clássicos: É uma secção do Automóvel Club de Portugal especializada em veículos clássicos e históricos, e onde podes levar o teu clássico para a inspeção.
Benefícios dos carros clássicos
Tal como uma pessoa que já viveu muito e por isso goza de um estatuto diferente e até de alguma deferência, um automóvel clássico também tem um ‘tratamento diferente’ de todos os outros, por mais novos, rápidos, tecnológicos ou sustentáveis que sejam.
Afinal, a idade é um posto também para os automóveis clássicos. Além de que aumenta o seu valor, tornando-os num investimento interessante.
Saiba tudo o que podem beneficiar os veículos que pertencem a este clube de elite.
1. Inspeções periódicas mais espaçadas. A partir dos oito anos, as inspeções anuais passam a ser obrigatórias para qualquer automóvel. A exceção são os clássicos certificados como ‘veículos de interesse histórico’, para os quais a inspeção é de quatro em quatro anos.
2. Matrícula histórica. Para não perderem parte do seu charme nem da estética, os clássicos não estão obrigados a usar a placa de matrícula semelhante a todos os carros e podem usar uma placa preta, com caracteres brancos. E assim mantêm-se fiéis ao design original e com um estilo vintage.
Mesmo os veículos clássicos importados podem ter esta matrícula preta, para não ficarem descaracterizados nem desvalorizarem. Para isso, têm de fazer o pedido ao Instituto de Mobilidade e Transportes, e apresentarem um parecer técnico que ateste o interesse museológico do veículo.
3. Seguros mais competitivos. Esta oferta faz parte do portefólio de algumas seguradoras, que partem do princípio de que este tipo de veículos circula pouco, é bem cuidado e não corre grandes riscos na estrada.
4. Benefícios fiscais. Todos movidos por motores a combustão, é bem provável que estes veículos sejam bem mais poluentes que os atuais. Ainda assim, estão isentos destas taxas que penalizam os veículos mais poluentes porque, mais uma vez, se parte do princípio de que circulam pouco.
Além disso, em alguns municípios, estão isentos do Imposto Único de Circulação ou pagam valores mais reduzidos.
5. Autorização para circular em zonas restritas. Mais uma vez, há uma exceção para os automóveis clássicos. Muitos municípios, tanto em Portugal como no resto da Europa, não permitem a circulação de veículos poluentes em determinadas zonas, mas a regra não se aplica aos veículos clássicos, devido ao seu valor cultural e histórico.
Um pedaço de história sobre rodas
Ter um automóvel clássico pode ser ter um pedaço de história na garagem. Mas a verdade é que estes clássicos também podem ser um excelente investimento, com benefícios fiscais, vantagens em seguros e até condições especiais de circulação. No entanto, requerem cuidado, manutenção e respeito pelas regras legais para garantir que mantêm o seu valor e autenticidade.
Veja também:
• As películas para os vidros do carro são legais? Saiba a resposta
• 4 truques que vão prolongar a pintura do seu carro
• 4 truques para escolher os pneus certos para o seu carro
Mas atenção: não confunda um carro clássico com um carro antigo e, ainda menos, com um carro velho. Ser um clássico é ter um estatuto que nem todos os veículos alcançam, e é preciso cumprir alguns requisitos em termos de idade, estado de conservação ou a originalidade das peças.
O que são carros clássicos? O que são carros antigos? O que são veículos históricos?
Seja por mera curiosidade, seja porque quer investir no mercado do colecionismo muitas vezes associado aos automóveis antigos, é importante que conheça bem as diferentes tipologias e quais as principais características de cada uma delas.
O que são carros clássicos?
A performance pode deixar de ser o principal atributo de um carro com o passar do tempo e à medida que surgem modelos mais modernos, mas este ainda pode ter muito para andar. Em especial se conseguir o estatuto de carro clássico, um grupo de elite onde só entram alguns.
Nestes casos, o ‘novinho em folha’ ou a alta cilindrada deixam de ter valor, bem pelo contrário, mas há outros atributos que se tornam verdadeiras preciosidades. Tanto em Portugal como na maioria dos países europeus, para ser considerado um clássico, o carro tem de ter 30 anos ou mais - e é importante saber como prolongar a sua vida útil. Esse tipo de máquina tem de se manter fiel ao que era no dia em que saiu para a estrada pela primeira vez. Ou seja, motor, carroçaria ou interiores - entre outros - têm de ser os originais. Por isso, é importante que saiba como fazer a sua manutenção se quer travar o desgaste do tempo e a desvalorização. Prefira sempre combustíveis de qualidade. Na PRIO, por exemplo, encontra sempre combustíveis de qualidade e que respondem às necessidades de qualquer motor, seja qual for a sua idade.
Ser raro ou ter participado em algum momento especial da História, também dão direito a entrada direta na classificação de automóvel clássico. E no coração de muitos colecionadores e apaixonados por carros clássicos.
Tudo isto são fatores que valorizam os automóveis clássicos. Mas há mais: até podem beneficiar de isenções fiscais.
E o que é um carro histórico?
Este é um título especial atribuído aos automóveis com mais de 30 anos, mas que também têm um certificado oficial como peça de valor patrimonial, cultural ou tecnológico. Esta relevância cultural, social, técnica ou desportiva pode ser reconhecida pela Federação Internacional de Veículos Antigos (FIVA), Automóvel Club de Portugal ou então pelo Museu do Caramulo.
Ter este certificado traz uma série de vantagens aos proprietários destes veículos históricos. Uma é a possibilidade de usar matrícula preta com caracteres brancos, tal como a original. Outra é o maior intervalo entre inspeções periódicas obrigatórias. A estas juntam-se alguns benefícios na contratação de seguros obrigatórios, com prémios mais baixos.
O que caracteriza um automóvel antigo
Há quem pense que automóvel clássico e automóvel antigo são a mesma coisa, mas não é bem assim. Afinal, nos automóveis, a idade também faz a diferença: com mais de 30 anos, são clássicos; entre 20 e 30, são antigos.
No entanto, fatores como valor histórico ou cultural, estado de conservação e originalidade têm pouco peso na definição desta categoria.
Categorias de carros clássicos
Ter mais de 30 anos é o requisito básico para que um veículo seja considerado clássico. Mas a verdade é que há carros que têm mais de um século e, por isso, foi necessário criar várias categorias.
Mais uma vez, a inspiração seguida pelos clubes portugueses vem da FIVA, que definiu uma classificação por épocas históricas:
• Categoria A, os Pioneiros. São todos os veículos construídos antes de 31 de dezembro de 1904.
• Categoria B, os Veteranos. Este é o nome atribuído aos veículos construídos entre 1 de janeiro de 1905 e 31 de dezembro de 1918.
• Categoria C, os Vintage. Corresponde ao período entre 1 de janeiro de 1919 e 31 de dezembro de 1930.
• Categoria D, os Pós-Vintage. A categoria para os veículos construídos entre 1 de janeiro de 1946 e 31 de dezembro de 1960.
• Categoria F. A designação atribuída à década de 60, entre 1 de janeiro de 1961 e 31 de dezembro de 1970.
• Categoria G. Agrupa todos os veículos produzidos entre 1 de janeiro de 1971 e 31 de dezembro de 1980.
• Categoria H. Reúne os veículos fabricados entre 1 de janeiro de 1981 e 31 de dezembro de 1990.
• Categoria I. Todos os veículos construídos a partir de 1 de janeiro até à data em que cumprem 30 anos.
• Categoria Y, os Youngtimers. Ou seja, são os futuros clássicos, e que agora têm entre 20 e 29 anos.
Graus de estado dos carros clássicos
Além da componente histórica ou cultural que um carro clássico histórico transporta, a que se junta muitas vezes uma forte carga emocional do seu proprietário, a verdade é que este tipo de veículos pode ser bem valioso e há colecionadores que podem estar dispostos a investir e a pagar um valor elevado por eles. Eles não são apenas carros usados, por isso, se tem um carro destes na sua garagem, trate-o bem.
Também por essa razão, a classificação de ‘clássico’ não pode ser só uma questão de idade. Assim, esta classificação pode ser também ‘arrumada’ em graus ou classes, que ajudam a distinguir o valor histórico e o estatuto de cada automóvel.
Em Portugal, regra geral, são usados os critérios internacionais da FIVA, que classifica os automóveis antigos em quatro grandes grupos:
• Grau A, os veículos de coleção, 100% originais. Estes são os mais valorizados, porque são os mais autênticos, uma vez que apenas sofreram pequenas reparações ao longo da sua história.
• Grau B, os veículos restaurados. São aqueles que mantêm as peças originais (ou outras equivalentes da mesma época) e características do primeiro dia, mas já foram reparados ou restaurados.
• Grau C, os veículos reconstruídos. À primeira vista, até podem ser iguais ao modelo que saiu da fábrica e manterem-se fiéis à configuração inicial. No entanto, ao longo do tempo foram perdendo algumas das peças originais, que substituíram por outras de épocas diferentes. Continuam a ser considerados clássicos, mas desvalorizaram.
• Grau D, os veículos modificados. Sofreram várias alterações ao longo do tempo, desde a parte mecânica à estética, e já têm pouco a ver com o original. Por isso não podem ser considerados um clássico histórico, mas não perdem o interesse pessoal ou estético.
Quais são as entidades que podem avaliar/inspecionar carros clássicos?
Se gozam de um estatuto diferente, os automóveis clássicos também têm regras diferentes no que toca à avaliação e inspeção, uma vez que nem todas as entidades têm competência para o fazer.
Em Portugal, esta tarefa só pode ser realizada por clubes e entidades reconhecidas pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) ou pela FIVA - Federação Internacional do Veículo Antigo.
Tem um carro clássico e quer avaliá-lo ou certificá-lo? Então saiba que o pode fazer em quatro clubes especializados nesta tarefa e certificados.
• Clube Português de Automóveis Antigos: Pela sua idade, este clube é também um ‘clássico’ e está credenciado para emitir certificados de veículos de interesse histórico.
• Museu do Caramulo: Está autorizado pela FIVA para a avaliação e emissão de certificados de clássicos.
• Clube Português de Automóveis Antigos: É o representante oficial da FIVA em Portugal.
• ACP Clássicos: É uma secção do Automóvel Club de Portugal especializada em veículos clássicos e históricos, e onde podes levar o teu clássico para a inspeção.
Benefícios dos carros clássicos
Tal como uma pessoa que já viveu muito e por isso goza de um estatuto diferente e até de alguma deferência, um automóvel clássico também tem um ‘tratamento diferente’ de todos os outros, por mais novos, rápidos, tecnológicos ou sustentáveis que sejam.
Afinal, a idade é um posto também para os automóveis clássicos. Além de que aumenta o seu valor, tornando-os num investimento interessante.
Saiba tudo o que podem beneficiar os veículos que pertencem a este clube de elite.
1. Inspeções periódicas mais espaçadas. A partir dos oito anos, as inspeções anuais passam a ser obrigatórias para qualquer automóvel. A exceção são os clássicos certificados como ‘veículos de interesse histórico’, para os quais a inspeção é de quatro em quatro anos.
2. Matrícula histórica. Para não perderem parte do seu charme nem da estética, os clássicos não estão obrigados a usar a placa de matrícula semelhante a todos os carros e podem usar uma placa preta, com caracteres brancos. E assim mantêm-se fiéis ao design original e com um estilo vintage.
Mesmo os veículos clássicos importados podem ter esta matrícula preta, para não ficarem descaracterizados nem desvalorizarem. Para isso, têm de fazer o pedido ao Instituto de Mobilidade e Transportes, e apresentarem um parecer técnico que ateste o interesse museológico do veículo.
3. Seguros mais competitivos. Esta oferta faz parte do portefólio de algumas seguradoras, que partem do princípio de que este tipo de veículos circula pouco, é bem cuidado e não corre grandes riscos na estrada.
4. Benefícios fiscais. Todos movidos por motores a combustão, é bem provável que estes veículos sejam bem mais poluentes que os atuais. Ainda assim, estão isentos destas taxas que penalizam os veículos mais poluentes porque, mais uma vez, se parte do princípio de que circulam pouco.
Além disso, em alguns municípios, estão isentos do Imposto Único de Circulação ou pagam valores mais reduzidos.
5. Autorização para circular em zonas restritas. Mais uma vez, há uma exceção para os automóveis clássicos. Muitos municípios, tanto em Portugal como no resto da Europa, não permitem a circulação de veículos poluentes em determinadas zonas, mas a regra não se aplica aos veículos clássicos, devido ao seu valor cultural e histórico.
Um pedaço de história sobre rodas
Ter um automóvel clássico pode ser ter um pedaço de história na garagem. Mas a verdade é que estes clássicos também podem ser um excelente investimento, com benefícios fiscais, vantagens em seguros e até condições especiais de circulação. No entanto, requerem cuidado, manutenção e respeito pelas regras legais para garantir que mantêm o seu valor e autenticidade.
Veja também:
• As películas para os vidros do carro são legais? Saiba a resposta
• 4 truques que vão prolongar a pintura do seu carro
• 4 truques para escolher os pneus certos para o seu carro