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Combustíveis
Autogás: descobre como funciona e as principais vantagens
Se estás a pensar comprar um carro movido a GPL (Autogás) ou adaptar o teu carro atual a gasóleo ou a gasolina, para passar a utilizar GPL, é normal que tenhas muitas dúvidas: o que é afinal o GPL? Onde é utilizado e como? Há realmente vantagens em utilizá-lo como combustível automóvel?
Reunimos neste artigo as principais respostas às tuas dúvidas sobre o autogás.
O que é o autogás?
O autogás, que é normalmente designado de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) auto, resulta de uma combinação de hidrocarbonetos derivados do petróleo refinado. Entre outros, esta combinação engloba propano, propeno, butano e buteno. À temperatura e pressão ambiente encontra-se em estado gasoso.
Possui um elevado teor de energia, é inodoro, inflamável e, armazenado sob pressão, torna-se liquefeito e menos denso do que água. Neste estado, é mais fácil de transportar e ocupa apenas cerca de 1/260 do seu volume gasoso.
Onde pode ser utilizado?
O GPL pode ser utilizado em residências, para aquecimento; nos isqueiros; no setor industrial; em maquinaria industrial; e como combustível automóvel, podendo ser designado de autogás ou GPL auto. Os seus requisitos estão regulados a nível europeu, permitindo a circulação de veículos movidos a GPL, na União Europeia (EU), sem qualquer constrangimento.
Como funciona quando utilizado como combustível automóvel?
Venha equipado de origem, ou tenha sido adaptado posteriormente, a utilização de GPL num carro implica a existência de um bloco de motor, pistões, velas de ignição e sistemas de eletricidade e de lubrificação. A perda de potência, que era muito notada nos carros convertidos para GPL, é agora praticamente inexistente.
Quando comparado com a gasolina e com o gasóleo, as diferenças começam, desde logo, na forma como o veículo reage quando é alimentado a gás, e no modo de armazenamento e admissão do GPL. Possui uma octanagem de mais de 100, funcionando com quase todos os motores a gasolina.
Entre os sistemas mais comuns a GPL destacam-se:
— Sistemas conversores e misturadores de GPL, em que o combustível líquido é convertido em vapor, misturando-se posteriormente com ar, antes de chegar ao coletor de admissão;
— Sistemas que injetam o líquido diretamente na admissão, onde este é convertido para vapor, sem necessidade do conversor;
— O sistema mais utilizado atualmente, em que o GPL é injetado, em estado líquido, na câmara de combustão, onde, graças ao calor se transforma em vapor, arrefecendo a mistura combustível-ar da câmara de combustão. Permite uma queima mais eficiente, mantendo a potência e o binário, e reduzindo as emissões de gases poluentes. Este sistema implica a existência de uma Unidade de Controlo Eletrónico, que é calibrada respeitando as características de cada veículo.
Que peças são adicionadas a um carro a GPL?
Num carro a GPL, as principais peças adicionadas incluem o sistema de tanque de GPL, o redutor de pressão, os injetores de gás, as válvulas de segurança, a centralina eletrónica para controlar a injeção de gás e os sensores para monitorizar a pressão e a temperatura do gás. Estas peças são essenciais para converter o veículo para funcionar com gás liquefeito de petróleo de forma segura e eficiente.
É seguro utilizar o GPL como combustível automóvel?
Esta dúvida é uma das mais frequentes quando nos referimos à sua utilização como combustível automóvel.
Os depósitos instalados nos veículos são alvo de rigorosas medidas de segurança, são muito resistentes, equipados com uma válvula de alta segurança e outra de retenção, um limitador de abastecimento (de 80%) e um de fluxo, para minimizar os riscos.
Atualmente, e graças a todas as garantias de segurança, os veículos movidos a GPL que respeitem os requisitos previstos na legislação, já podem estacionar em parques de estacionamento subterrâneos.
Os veículos que vêm com GPL instalado de origem, possuem total garantia do fabricante, quer sobre o veículo, quer sobre a transformação. O depósito de GPL é criteriosamente testado, de acordo com os padrões extremamente exigentes de homologação. Se a conversão para GPL for feita depois da compra, deve garantir-se que é executada por um instalador credenciado pela Direção Geral de Energia e Geologia ou pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes.
Lê também: 6 marcas de automóveis que estão a apostar em combustíveis alternativos
Quais as principais vantagens do GPL?
De entre as principais vantagens destacam-se as seguintes:
Preço mais baixo do que o da gasolina e do gasóleo
O preço mais baixo é uma das principais vantagens quando se compara GPL, gasolina e gasóleo. O GPL custa, em outubro de 2023, aproximadamente 0,93 cêntimos o litro, a gasolina simples 1,81 euros e o gasóleo simples 1,79 euros. Se considerarmos um depósito de combustível com cerca de 50 litros, atestar com GPL ficaria por aproximadamente 46,50 euros, com gasolina 90,50 euros e com gasóleo 89,50 euros. A poupança nos consumos é bastante significativa.
Menos poluente
Comparados com outros produtos derivados do petróleo, o GPL tem muito menor impacto ambiental: não liberta partículas nocivas, emite menos cerca de 75% de monóxido de carbono e sensivelmente menos 10% de dióxido de carbono do que os carros movidos a gasolina. Comparativamente com os carros a gasóleo, liberta menos 60% de dióxido de carbono.
Lê também: Tipos de biomassa: conhece os principais e o que podem fazer
Menos ruído
Os carros movidos a GPL produzem cerca de menos 30% de ruído, quando comparados com os movidos a diesel e a gasolina, além de possibilitarem uma condução mais suave.
Mais autonomia
Os carros movidos a GPL possuem dois depósitos (um de GPL e outro de gasolina ou gasóleo), o que significa maiores distâncias percorridas com maior autonomia.
Abastecer com GPL na PRIO
Nos postos PRIO podes abastecer com GPL, ao melhor preço e com toda a comodidade e segurança.
Instala a App PRIO.GO e aproveita para pagar o teu abastecimento sem sequer teres de sair do carro.
Podes ainda aderir ao Cartão Frota PRIO, que te dá acesso a inúmeras vantagens: controlo dos custos da frota, através de acesso a crédito; gestão online de consumos; cartões em tempo real, com atendimento personalizado e faturação eletrónica.
Lê também: Como poupar gasóleo: 20 dicas a aplicar já
Reunimos neste artigo as principais respostas às tuas dúvidas sobre o autogás.
O que é o autogás?
O autogás, que é normalmente designado de GPL (Gás de Petróleo Liquefeito) auto, resulta de uma combinação de hidrocarbonetos derivados do petróleo refinado. Entre outros, esta combinação engloba propano, propeno, butano e buteno. À temperatura e pressão ambiente encontra-se em estado gasoso.
Possui um elevado teor de energia, é inodoro, inflamável e, armazenado sob pressão, torna-se liquefeito e menos denso do que água. Neste estado, é mais fácil de transportar e ocupa apenas cerca de 1/260 do seu volume gasoso.
Onde pode ser utilizado?
O GPL pode ser utilizado em residências, para aquecimento; nos isqueiros; no setor industrial; em maquinaria industrial; e como combustível automóvel, podendo ser designado de autogás ou GPL auto. Os seus requisitos estão regulados a nível europeu, permitindo a circulação de veículos movidos a GPL, na União Europeia (EU), sem qualquer constrangimento.
Como funciona quando utilizado como combustível automóvel?
Venha equipado de origem, ou tenha sido adaptado posteriormente, a utilização de GPL num carro implica a existência de um bloco de motor, pistões, velas de ignição e sistemas de eletricidade e de lubrificação. A perda de potência, que era muito notada nos carros convertidos para GPL, é agora praticamente inexistente.
Quando comparado com a gasolina e com o gasóleo, as diferenças começam, desde logo, na forma como o veículo reage quando é alimentado a gás, e no modo de armazenamento e admissão do GPL. Possui uma octanagem de mais de 100, funcionando com quase todos os motores a gasolina.
Entre os sistemas mais comuns a GPL destacam-se:
— Sistemas conversores e misturadores de GPL, em que o combustível líquido é convertido em vapor, misturando-se posteriormente com ar, antes de chegar ao coletor de admissão;
— Sistemas que injetam o líquido diretamente na admissão, onde este é convertido para vapor, sem necessidade do conversor;
— O sistema mais utilizado atualmente, em que o GPL é injetado, em estado líquido, na câmara de combustão, onde, graças ao calor se transforma em vapor, arrefecendo a mistura combustível-ar da câmara de combustão. Permite uma queima mais eficiente, mantendo a potência e o binário, e reduzindo as emissões de gases poluentes. Este sistema implica a existência de uma Unidade de Controlo Eletrónico, que é calibrada respeitando as características de cada veículo.
Que peças são adicionadas a um carro a GPL?
Num carro a GPL, as principais peças adicionadas incluem o sistema de tanque de GPL, o redutor de pressão, os injetores de gás, as válvulas de segurança, a centralina eletrónica para controlar a injeção de gás e os sensores para monitorizar a pressão e a temperatura do gás. Estas peças são essenciais para converter o veículo para funcionar com gás liquefeito de petróleo de forma segura e eficiente.
É seguro utilizar o GPL como combustível automóvel?
Esta dúvida é uma das mais frequentes quando nos referimos à sua utilização como combustível automóvel.
Os depósitos instalados nos veículos são alvo de rigorosas medidas de segurança, são muito resistentes, equipados com uma válvula de alta segurança e outra de retenção, um limitador de abastecimento (de 80%) e um de fluxo, para minimizar os riscos.
Atualmente, e graças a todas as garantias de segurança, os veículos movidos a GPL que respeitem os requisitos previstos na legislação, já podem estacionar em parques de estacionamento subterrâneos.
Os veículos que vêm com GPL instalado de origem, possuem total garantia do fabricante, quer sobre o veículo, quer sobre a transformação. O depósito de GPL é criteriosamente testado, de acordo com os padrões extremamente exigentes de homologação. Se a conversão para GPL for feita depois da compra, deve garantir-se que é executada por um instalador credenciado pela Direção Geral de Energia e Geologia ou pelo Instituto da Mobilidade e dos Transportes.
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Quais as principais vantagens do GPL?
De entre as principais vantagens destacam-se as seguintes:
Preço mais baixo do que o da gasolina e do gasóleo
O preço mais baixo é uma das principais vantagens quando se compara GPL, gasolina e gasóleo. O GPL custa, em outubro de 2023, aproximadamente 0,93 cêntimos o litro, a gasolina simples 1,81 euros e o gasóleo simples 1,79 euros. Se considerarmos um depósito de combustível com cerca de 50 litros, atestar com GPL ficaria por aproximadamente 46,50 euros, com gasolina 90,50 euros e com gasóleo 89,50 euros. A poupança nos consumos é bastante significativa.
Menos poluente
Comparados com outros produtos derivados do petróleo, o GPL tem muito menor impacto ambiental: não liberta partículas nocivas, emite menos cerca de 75% de monóxido de carbono e sensivelmente menos 10% de dióxido de carbono do que os carros movidos a gasolina. Comparativamente com os carros a gasóleo, liberta menos 60% de dióxido de carbono.
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Menos ruído
Os carros movidos a GPL produzem cerca de menos 30% de ruído, quando comparados com os movidos a diesel e a gasolina, além de possibilitarem uma condução mais suave.
Mais autonomia
Os carros movidos a GPL possuem dois depósitos (um de GPL e outro de gasolina ou gasóleo), o que significa maiores distâncias percorridas com maior autonomia.
Abastecer com GPL na PRIO
Nos postos PRIO podes abastecer com GPL, ao melhor preço e com toda a comodidade e segurança.
Instala a App PRIO.GO e aproveita para pagar o teu abastecimento sem sequer teres de sair do carro.
Podes ainda aderir ao Cartão Frota PRIO, que te dá acesso a inúmeras vantagens: controlo dos custos da frota, através de acesso a crédito; gestão online de consumos; cartões em tempo real, com atendimento personalizado e faturação eletrónica.
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