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Os transportes rodoviários são responsáveis por cerca de 25% das emissões de CO2 do planeta. Os combustíveis alternativos, entre os quais se destacam o biocombustível, a eletricidade, o hidrogénio e a amónia, têm como objetivo eliminar ou reduzir substancialmente estas emissões.

Descobre mais sobre os combustíveis alternativos e fica a saber quais as marcas de automóveis que já apostam seriamente nestas opções sustentáveis e amigas do ambiente.

Os combustíveis alternativos

Os combustíveis alternativos são fontes de energia que podem ser usadas como alternativas aos combustíveis fósseis, como a gasolina e o diesel. São percepcionados como uma solução para a dependência dos combustíveis fósseis e para a redução das emissões de gases poluentes.

Estes são alguns exemplos de combustíveis alternativos:

  • Etanol: produzido a partir da cana do açúcar, milho e outros cultivos, é uma fonte renovável de energia.
  • Biodiesel: feito a partir de fontes renováveis como óleo vegetal, é biodegradável e produz menos emissões do que o diesel convencional. Sabe mais sobre o biodiesel da PRIO.
  • Gás Natural Veicular (GNV): é um gás limpo e renovável que pode ser usado como combustível para veículos.
  • Hidrogénio: é uma fonte de energia limpa e renovável que pode ser usada em veículos a combustão ou em células de combustível.
  • Eletricidade: os veículos elétricos são alimentados por baterias que podem ser recarregadas com fontes renováveis de energia, como a eólica e a solar. 

De acordo com uma proposta que a Comissão Europeia apresentou aos 27 países da União Europeia (UE), em julho de 2021, posteriormente debatida e aprovada pelo Parlamento Europeu, a partir de 2035 será proibida a comercialização de veículos com motores de combustão alimentados a gasolina, gasóleo, GPL ou gás natural. Com esta medida, o objetivo é levar a uma crescente eletrificação dos veículos na Europa. De acordo com um estudo da Ernst & Young e da Eurelectric, em 2035, haverá cerca de 130 milhões de veículos elétricos a circular nas estradas europeias.

Muitos fabricantes têm vindo a desenvolver motores de combustão interna com capacidade para funcionar a hidrogénio, e a apoiar a utilização de combustíveis sintéticos ou e-fuels. Na produção de combustíveis sintéticos, utiliza-se eletricidade para, através da eletrólise, obter hidrogénio verde que, por sua vez, é combinado com o dióxido de carbono capturado na atmosfera, com recurso a sistemas físicos de filtragem.

O metanol que resulta deste processo é transformado em gasolina compatível com um motor moderno de combustão interna. O dióxido de carbono produzido pela combustão destes combustíveis é o mesmo que foi capturado para a sua produção.

Apesar do gigantesco investimento que muitas marcas estão a fazer na mobilidade elétrica, nem todas veem nos carros elétricos a única solução para reduzir as emissões de CO2. Conhece o que algumas marcas têm vindo a fazer para promover a utilização de combustíveis alternativos.

As recentes apostas das marcas em combustíveis alternativos

ASTARA

A equipa Astara, importadora para Portugal das marcas Aiways, Fuso, Isuzu, Maxus, Mitsubishi, Kia e Piaggio Commercial, participou no Dakar 2023 com um buggy que poupou 11,58 toneladas de CO2, o que, segundo o jornal Observador, equivale às emissões de um veículo convencional que percorra 89.000 km. Os buggies da Astara foram transformados para consumir combustíveis alternativos (e-fuel) que emitem menos CO2, quer na fase da produção, quer na combustão. Se considerarmos que um automóvel europeu percorre, em média, cerca de 15.000 km, o buggy da Astara poupou, em 50% do Dakar, cerca de seis vezes o que um automóvel convencional irá emitir durante seis anos.

AUDI

Em 2015, a Audi, depois de desenvolver combustíveis sintéticos como o gás natural e o e-diesel, anunciava a gasolina sintética, a E-Benzin, produzida em conjunto com a empresa francesa Global Bioenergies, a partir de isobutileno, um gás que se forma através do processo de fermentação de material utilizado na unidade fabril. Afirmaram, nessa data, que os seus processos de investigação iriam continuar até que não seja necessário nenhum material, além de água, luz solar, dióxido de carbono e hidrogénio, para produzir combustíveis.

Em 2022, muitos dos veículos novos que saíram das fábricas Audi foram distribuídos com combustível R33, amigo do ambiente. Depois de as estações de abastecimento das fábricas terem transitado para o R33 Blue Diesel, em 2021, foi introduzido o seu complemento R33 Blue Gasoline – a forma encontrada pela marca para contribuir para a redução de utilização de combustível fóssil e ajudar a atingir os objetivos climáticos.

BMW

A BMW promete “o melhor de dois mundos”, com a sua gama de viaturas elétricas e viaturas híbridos plug-in, apresentando como vantagens a sua máxima flexibilidade com a combinação de um motor a gasolina e de um motor elétrico de máxima eficiência, graças à distribuição inteligente da energia e à alternância entre trações.

A marca, numa parceria com a Toyota, tem estado dedicada, também, a desenvolver veículos elétricos alimentados por uma célula de combustível (fuel cells) a hidrogénio. Avançaram com uma pequena produção do iX5 Hydrogen em 2022, que será reforçada em 2025.

TOYOTA

A Toyota é uma das empresas que tem vindo a liderar o mercado de desenvolvimento de veículos elétricos com capacidade para produzir a energia de que necessitam, através de uma célula de combustível a hidrogénio incorporada a bordo num depósito. Exemplo disso é a segunda geração do Mirai.

A Toyota e a Subaru aliaram-se nas “Taikyu Series” com combustíveis sintéticos obtidos com biomassa. No campo dos motores de competição, a Toyota e a Yamaha têm vindo a desenvolver esforços comuns, sendo que a Toyota já se faz representar na Super Taikyu Race com um Corolla a hidrogénio. A Yamaha tem vindo a colaborar com a Denso, a divisão desportiva da Toyota, no aperfeiçoamento deste motor a hidrogénio para competição. A Toyota vê a utilização do hidrogénio, o desenvolvimento de biocombustíveis e de combustíveis sintéticos, como alternativa para os modelos 100% elétricos.

PORSCHE

A alemã Porsche investiu cerca de 75 milhões de dólares na compra de 12,5% da HIF Global, a empresa chilena que desenvolve combustíveis alternativos. No que diz respeito à produção de gasolina sintética, ou e-fuel, a marca tem vindo a estabelecer parcerias, como é o caso da Siemens Energy ou da ExxonMobil.

De acordo com a Porsche, quando comparado com os combustíveis tradicionais, a utilização de e-fuel nos veículos é capaz de reduzir em 85% as emissões de gases poluentes. Com os combustíveis sintéticos, a Porsche pretende atingir a neutralidade carbónica até 2030.

VOLVO

Em 2022, o grupo chinês Geely, dono da Volvo Cars, iniciou um projeto-piloto na Dinamarca, com camiões e outros veículos alimentados por metanol sintético, tendo em vista a utilização futura em viaturas de produção. A escolha da Dinamarca foi intencional: além de esta ser uma potência no domínio da energia eólica, o porto de Aalborg planeia construir instalações para a produção de metanol sintético.

PRIO na vanguarda dos combustíveis alternativos

Não são só as marcas de automóveis que estão preocupadas com o futuro e procuram soluções mais sustentáveis. A PRIO tem estado, desde sempre, na vanguarda da criação de alternativas mais sustentáveis e menos poluentes.

É disso exemplo o ECO DIESEL da PRIO. Já conheces? É compatível com os motores a diesel e permite às frotas reduzirem a sua pegada de carbono, sem necessidade de aquisição de novos veículos nem conversão dos existentes. Distingue-se do tradicional gasóleo rodoviário pela incorporação de 15% de biodiesel, produzido com elevados padrões de qualidade e de acordo com as mais exigentes normas europeias.

Se tens um veículo elétrico, e ainda não aderiste ao cartão PRIO Eletric, podes fazê-lo hoje mesmo. Sem custos de adesão nem anuidades, dá-te acesso à maior rede de postos de carregamento de veículos elétricos em Portugal Continental e Ilhas, com a segurança de saberes que são postos certificados.