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Mobilidade Elétrica
Como poupar bateria e aumentar a autonomia da trotinete elétrica?
A autonomia da sua trotinete elétrica pode fazer toda a diferença na rotina do dia a dia (especialmente quando cada quilómetro conta). Cada vez mais populares em Portugal - e em todo o lado -, as trotinetes elétricas são uma solução prática, económica e amiga do ambiente para deslocações rápidas nas cidades.
Mas é natural que, com o uso diário, surjam dúvidas sobre como aumentar a autonomia e evitar paragens inesperadas. A boa notícia? Com algumas dicas simples de condução, carregamento e manutenção, é possível prolongar a bateria e aproveitar ao máximo cada carga.
Descubra neste artigo como tirar o melhor proveito da sua trotinete elétrica e deslocar-se com mais eficiência — sempre em modo sustentável.
Cuide da bateria desde o primeiro dia
Se tem dúvidas na compra de uma trotinete elétrica por causa da autonomia da bateria, acredite que com algum cuidado e o tipo de condução certo, nem se vai lembrar disso. Para ajudar na sua decisão, passe na loja online da PRIO e veja os vários modelos disponíveis.
Há várias opções, das mais baratas as mais caras, mas uma será certamente a mais adequada para as suas necessidades. Em poucos passos tem a compra feita, e em poucos dias tem a sua trotinete elétrica em casa, pronta a estrear.
Em qualquer veículo elétrico, a bateria é ‘a jóia’ mais preciosa e, por isso, deve ser bem tratada desde o primeiro passeio juntos. E a verdade é que isso nem exige um grande esforço. Bastam pequenos cuidados e estará a estender no tempo a sua durabilidade e autonomia.
Provavelmente até já ouviu falar de alguns desses cuidados, mas não tinha a certeza se eram verdadeiros ou mitos. Pronto para conhecer os principais cuidados?
• Evite deixar a bateria descarregar completamente, ou seja, carregue sempre antes de chegar a 0%. Cada vez que a bateria da trotinete elétrica chegar ao fim, estará a desgastar as células e a encurtar a sua vida útil.
• Embora não devamos deixar descarregar a bateria, de vez em quando faça um ciclo de carga completo. Ou seja, deixe a bateria chegar perto de 0% e depois carregue-a até 100%.
• Quando chegar a 100%, desligue-a do carregador. Isto porque se ficar muito tempo ligada à corrente, e sem necessidade, a bateria pode sobreaquecer e isso vai acelerar o seu desgaste.
• Não deixe a trotinete parada por longos períodos com pouca carga, porque isso pode levar à descarga profunda e, acredite, esse é um dos maiores inimigos da bateria. Se sabe que não vai usar a trotinete ou já não a usa há alguns dias, dê-lhe um pouco de carga (pelo menos até 50%).
• Evite exposição prolongada ao sol ou a temperaturas muito baixas. Esta regra tem um grande número de aplicações, das pessoas aos carros passando por muitos outros, e as trotinetes não são exceção. A razão também não varia: temperaturas extremas podem danificar os componentes internos da bateria. E a recomendação também não varia: guarda a trotinete em locais secos, protegidos do sol direto e do frio. Assim estarás a prolongar a autonomia da tua trotinete elétrica.
• Se acabou de ‘puxar’ pela sua trotinete, é provável que a bateria tenha aquecido. Espere um pouco para que a bateria arrefeça e depois já pode voltar a carregar.
• Atenção ao carregador que usa e prefira sempre o original ou outro que tenha sido recomendado pelo fabricante. De outra forma, corre o risco de estar a usar um carregador com voltagens diferentes, o que pode prejudicar o desempenho e até danificar a bateria.
Carregamento diário: sim ou não?
A resposta é: depende. Se quer preservar a bateria da trotinete elétrica, então deve seguir à risca a regra de ouro de qualquer veículo elétrico: manter a carga entre 20% e 80%, o intervalo mágico. Mais ou menos do que isso já está a ser prejudicial para a bateria da trotinete elétrica.
Portanto, se chega ao final do dia e tem mais de 30%, não vale a pena carregá-la, a menos que no dia seguinte precise de ter a trotinete a 100%.
Ajuste a forma como conduz (e siga outras dicas de poupança)
Tudo aquilo que está habituado a ouvir sobre o comportamento ao volante para poupar energia, também se aplica às trotinetes elétricas. Ainda assim, nunca é demais recordar as seis dicas mais
importantes.
1. Evite as acelerações e travagens bruscas, e faça um esforço para manter uma velocidade o mais constante possível.
2. Tire partido do embalo e da inércia. Nas descidas ou quando tem de reduzir a velocidade para travar, liberte um pouco o acelerador e siga o caminho. Vai poupar energia enquanto continua a andar.
3. Se a sua trotinete elétrica tiver modos de condução, prefira o modo ‘eco’, porque esse vai mesmo ajudar-lhe a poupar a bateria. Quanto ao modo ‘sport’, use-o apenas quando estiver com pouco tempo.
4. Antes de se fazer à estrada, estude o percurso e prefira o menos íngreme. Quanto mais plano o percurso, mais irá poupar na bateria. O estado do pavimento também é um bom aliado na poupança de energia.
5. Quanto mais peso transportar, maior o esforço da bateria. Logo, maior desgaste. Portanto, deixe tudo o que não precisar em casa.
6. Tenha a manutenção em dia - certifique-se que os pneus têm sempre a pressão correta e avalie o estado dos travões, do motor e outros componentes.
No entanto, há um detalhe que é o ponto que marca a diferença entre a condução de carros e a de trotinetes elétricas - este ponto diz respeito à segurança. De tal forma, que o Observatório da Mobilidade Urbana da União Europeia publicou um relatório que define uma série de regras de segurança para as trotinetes elétricas, como o limite máximo de velocidade fixado em 20 km/h, o uso obrigatório de capacete ou a proibição de dar boleias.
Contudo, Portugal é um dos poucos países da União Europeia que ainda não fixou a idade mínima para a condução de trotinetes elétricas, nem tem um requisito legal explícito no que toca ao uso de capacete, revela a Prevenção Rodoviária Portuguesa.
Sabe onde carregar?
Quando o tema é mobilidade elétrica, os cuidados com a bateria são sempre iguais, quer se trate de um carro ou de uma trotinete elétrica. O mesmo acontece com o estilo de condução, que deve ser o mais estável possível.
No entanto, há diferenças na hora de carregar. Com o carro elétrico, tem toda uma rede de postos de carregamento espalhada pelo país à sua disposição. E também pode ter uma wallbox de carregamento em casa ou no local de trabalho.
Com a trotinete elétrica não é assim, mas é tão ou mais simples de carregar. Basta usar o carregador da trotinete e ligá-lo a uma tomada convencional.
Carregue sempre a trotinete com o carregador próprio, ligado a uma tomada convencional. É mais seguro e adequado à capacidade da bateria. Ou seja, tanto as wallboxes como os carregadores públicos fornecem energia com uma potência muito superior à que a trotinete suporta e isso pode danificar o carregador ou a própria bateria. Ou os dois. E há sempre uma tomada convencional em qualquer sítio.
Agora que está pronto para se fazer à estrada na sua trotinete elétrica, ainda vai muito a tempo de aproveitar o verão. Basta seguir estas dicas e lembrar-se sempre que são os pequenos gestos no dia a dia que fazem toda a diferença na autonomia da sua máquina — e na duração da bateria. Cuide bem dela.
Veja também:
• Trotinetes: conhece todas as regras de circulação na via pública
• 7 motivos para escolheres as trotinetes e bicicletas elétricas no verão
• Carregamento ultrarrápido: o que é e quando vale a pena?
Mas é natural que, com o uso diário, surjam dúvidas sobre como aumentar a autonomia e evitar paragens inesperadas. A boa notícia? Com algumas dicas simples de condução, carregamento e manutenção, é possível prolongar a bateria e aproveitar ao máximo cada carga.
Descubra neste artigo como tirar o melhor proveito da sua trotinete elétrica e deslocar-se com mais eficiência — sempre em modo sustentável.
Cuide da bateria desde o primeiro dia
Se tem dúvidas na compra de uma trotinete elétrica por causa da autonomia da bateria, acredite que com algum cuidado e o tipo de condução certo, nem se vai lembrar disso. Para ajudar na sua decisão, passe na loja online da PRIO e veja os vários modelos disponíveis.
Há várias opções, das mais baratas as mais caras, mas uma será certamente a mais adequada para as suas necessidades. Em poucos passos tem a compra feita, e em poucos dias tem a sua trotinete elétrica em casa, pronta a estrear.
Em qualquer veículo elétrico, a bateria é ‘a jóia’ mais preciosa e, por isso, deve ser bem tratada desde o primeiro passeio juntos. E a verdade é que isso nem exige um grande esforço. Bastam pequenos cuidados e estará a estender no tempo a sua durabilidade e autonomia.
Provavelmente até já ouviu falar de alguns desses cuidados, mas não tinha a certeza se eram verdadeiros ou mitos. Pronto para conhecer os principais cuidados?
• Evite deixar a bateria descarregar completamente, ou seja, carregue sempre antes de chegar a 0%. Cada vez que a bateria da trotinete elétrica chegar ao fim, estará a desgastar as células e a encurtar a sua vida útil.
• Embora não devamos deixar descarregar a bateria, de vez em quando faça um ciclo de carga completo. Ou seja, deixe a bateria chegar perto de 0% e depois carregue-a até 100%.
• Quando chegar a 100%, desligue-a do carregador. Isto porque se ficar muito tempo ligada à corrente, e sem necessidade, a bateria pode sobreaquecer e isso vai acelerar o seu desgaste.
• Não deixe a trotinete parada por longos períodos com pouca carga, porque isso pode levar à descarga profunda e, acredite, esse é um dos maiores inimigos da bateria. Se sabe que não vai usar a trotinete ou já não a usa há alguns dias, dê-lhe um pouco de carga (pelo menos até 50%).
• Evite exposição prolongada ao sol ou a temperaturas muito baixas. Esta regra tem um grande número de aplicações, das pessoas aos carros passando por muitos outros, e as trotinetes não são exceção. A razão também não varia: temperaturas extremas podem danificar os componentes internos da bateria. E a recomendação também não varia: guarda a trotinete em locais secos, protegidos do sol direto e do frio. Assim estarás a prolongar a autonomia da tua trotinete elétrica.
• Se acabou de ‘puxar’ pela sua trotinete, é provável que a bateria tenha aquecido. Espere um pouco para que a bateria arrefeça e depois já pode voltar a carregar.
• Atenção ao carregador que usa e prefira sempre o original ou outro que tenha sido recomendado pelo fabricante. De outra forma, corre o risco de estar a usar um carregador com voltagens diferentes, o que pode prejudicar o desempenho e até danificar a bateria.
Carregamento diário: sim ou não?
A resposta é: depende. Se quer preservar a bateria da trotinete elétrica, então deve seguir à risca a regra de ouro de qualquer veículo elétrico: manter a carga entre 20% e 80%, o intervalo mágico. Mais ou menos do que isso já está a ser prejudicial para a bateria da trotinete elétrica.
Portanto, se chega ao final do dia e tem mais de 30%, não vale a pena carregá-la, a menos que no dia seguinte precise de ter a trotinete a 100%.
Ajuste a forma como conduz (e siga outras dicas de poupança)
Tudo aquilo que está habituado a ouvir sobre o comportamento ao volante para poupar energia, também se aplica às trotinetes elétricas. Ainda assim, nunca é demais recordar as seis dicas mais
importantes.
1. Evite as acelerações e travagens bruscas, e faça um esforço para manter uma velocidade o mais constante possível.
2. Tire partido do embalo e da inércia. Nas descidas ou quando tem de reduzir a velocidade para travar, liberte um pouco o acelerador e siga o caminho. Vai poupar energia enquanto continua a andar.
3. Se a sua trotinete elétrica tiver modos de condução, prefira o modo ‘eco’, porque esse vai mesmo ajudar-lhe a poupar a bateria. Quanto ao modo ‘sport’, use-o apenas quando estiver com pouco tempo.
4. Antes de se fazer à estrada, estude o percurso e prefira o menos íngreme. Quanto mais plano o percurso, mais irá poupar na bateria. O estado do pavimento também é um bom aliado na poupança de energia.
5. Quanto mais peso transportar, maior o esforço da bateria. Logo, maior desgaste. Portanto, deixe tudo o que não precisar em casa.
6. Tenha a manutenção em dia - certifique-se que os pneus têm sempre a pressão correta e avalie o estado dos travões, do motor e outros componentes.
No entanto, há um detalhe que é o ponto que marca a diferença entre a condução de carros e a de trotinetes elétricas - este ponto diz respeito à segurança. De tal forma, que o Observatório da Mobilidade Urbana da União Europeia publicou um relatório que define uma série de regras de segurança para as trotinetes elétricas, como o limite máximo de velocidade fixado em 20 km/h, o uso obrigatório de capacete ou a proibição de dar boleias.
Contudo, Portugal é um dos poucos países da União Europeia que ainda não fixou a idade mínima para a condução de trotinetes elétricas, nem tem um requisito legal explícito no que toca ao uso de capacete, revela a Prevenção Rodoviária Portuguesa.
Sabe onde carregar?
Quando o tema é mobilidade elétrica, os cuidados com a bateria são sempre iguais, quer se trate de um carro ou de uma trotinete elétrica. O mesmo acontece com o estilo de condução, que deve ser o mais estável possível.
No entanto, há diferenças na hora de carregar. Com o carro elétrico, tem toda uma rede de postos de carregamento espalhada pelo país à sua disposição. E também pode ter uma wallbox de carregamento em casa ou no local de trabalho.
Com a trotinete elétrica não é assim, mas é tão ou mais simples de carregar. Basta usar o carregador da trotinete e ligá-lo a uma tomada convencional.
Carregue sempre a trotinete com o carregador próprio, ligado a uma tomada convencional. É mais seguro e adequado à capacidade da bateria. Ou seja, tanto as wallboxes como os carregadores públicos fornecem energia com uma potência muito superior à que a trotinete suporta e isso pode danificar o carregador ou a própria bateria. Ou os dois. E há sempre uma tomada convencional em qualquer sítio.
Agora que está pronto para se fazer à estrada na sua trotinete elétrica, ainda vai muito a tempo de aproveitar o verão. Basta seguir estas dicas e lembrar-se sempre que são os pequenos gestos no dia a dia que fazem toda a diferença na autonomia da sua máquina — e na duração da bateria. Cuide bem dela.
Veja também:
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• Carregamento ultrarrápido: o que é e quando vale a pena?
