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A transição verde, também conhecida por transição ecológica, está relacionada com a mudança social profunda que pode ter um impacto direto no atual contexto climático global. Esta procura promover práticas mais sustentáveis, reduzir a pegada ecológica e preservar os recursos naturais.

A adoção desta ideologia, que tem tido o apoio de economias e governos mundiais, implica repensar os modelos económicos, promover a justiça social e fortalecer os laços comunitários, em prol do ambiente e do desenvolvimento sustentável.

Como já é habitual, tudo o que implica mudanças drásticas no comportamento global tende a ser percecionado com alguma desconfiança. À medida que a sociedade avança em direção a uma economia verde, vão surgindo várias questões e equívocos que podem desvirtuar o verdadeiro propósito e os benefícios destas transformações.

Desde a descarbonização da frota automóvel até à economia circular, esclarecemos alguns factos e mitos relacionados com a transição ecológica.

A transição verde afeta-nos de que maneira?

Aliares-te ao crescimento verde não depende só de ti. No fundo, trata-se de uma jornada que requer o envolvimento de toda a sociedade. Embora individualmente possamos adotar práticas mais sustentáveis no nosso dia a dia, como reduzir o consumo de plástico, optar por transportes públicos ou elétricos e fazer escolhas alimentares mais conscientes, o verdadeiro impacto da transição verde só será alcançado com a colaboração de todos os setores da sociedade.

Mas o que esta transição implica e o que achamos da mesma?

Segundo um estudo publicado pelo Banco Europeu de Investimento (BEI), a maioria da população portuguesa acredita que a transição verde melhora a sua qualidade de vida.
Além disso, 69% dos portugueses julgam que a transição energética será uma fonte de crescimento económico e 65% consideram que as políticas de combate às alterações climáticas vão criar mais postos de trabalho do que aqueles que serão eliminados.

De acordo com as estatísticas apresentadas, esta transformação parece ser percecionada com positividade. No entanto, é essencial abordar os desafios e preocupações legítimas que possam surgir durante este processo de transição, garantindo que ninguém fica para trás e que as oportunidades de crescimento e desenvolvimento estão acessíveis a todos.

Transição verde: factos vs mitos

Para superar as dúvidas e mitos em torno da transição verde, é essencial promover a educação e a consciencialização sobre os reais impactos das práticas sustentáveis.

Muitas vezes, as pessoas resistem à mudança porque não compreendem totalmente as consequências positivas que esta pode ter a longo prazo. No fundo, a transição ecológica não é apenas uma tendência, esta pretende garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.

Acreditamos que ao fornecermos informações precisas e evidências concretas dos benefícios económicos, sociais e ambientais da transição verde, podemos ajudar a construir um consenso mais amplo e acelerar os avanços em direção a um futuro mais promissor para todos.

Portanto, comecemos por clarificar algumas das principais preocupações associadas à transição verde. Um passinho de cada vez.

A transição verde destruirá empregos em indústrias tradicionais?

Na verdade, existem profissões que irão desaparecer para dar lugar a outras. Em Portugal, segundo um relatório da campanha “Empregos para o Clima”, estima-se a criação de 200 a 250 mil novos empregos, nomeadamente nos setores da produção energética, transportes, infraestruturas, indústria, agricultura, resíduos e floresta.

Relativamente às áreas de formação em construção sustentável, a ZERO — Associação Sistema Terrestre Sustentável destacou os setores de engenharia, consultoria, ciência de dados, investigação e desenvolvimento e assistência técnica como domínios-chave para o futuro do planeta.

Atualmente, só para teres uma ideia, a indústria de painéis solares é o setor que mais recruta no nosso país. Por isso, a transição verde não pretende destruir postos de trabalho. Esta aspira abrir espaços para novas áreas que promovam a economia verde e o desenvolvimento sustentável.

Posso confiar nas energias renováveis?

Sim. As energias renováveis são produzidas a partir de recursos naturais, como o sol, o vento, a biomassa, os fluxos de água e o calor geotérmico. Além disso, estas também contribuem para reduzir a emissão de gases com efeito de estufa (GEE).

Tal como o próprio nome indica, são naturalmente renováveis, ao contrário do que acontece com os combustíveis fósseis. Estes são limitados e, segundo os dados da Organização das Nações Unidas, são responsáveis por 75% das emissões de GEE.

É por isso que a União Europeia quer executar a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável e os seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), exatamente com o propósito de melhorar a vida das pessoas e proteger o planeta das alterações climáticas.

A transição verde é uma moda passageira?

Não. A transição verde veio para ficar, marcando uma mudança significativa na forma como encaramos e lidamos com as questões ambientais. Não se trata apenas de uma tendência passageira, mas sim de um movimento global que procura reorientar as práticas económicas, sociais e ambientais rumo a um futuro mais sustentável e resiliente.

Um exemplo disso é a previsão da Agência Internacional da Energia, que estima que a capacidade de produção de eletricidade, a partir de energias renováveis, aumentará, em 2025, para 4.500 gigawatts: o equivalente à produção total de eletricidade da China e dos Estados Unidos em conjunto.

Para o embaixador do Pacto Ecológico Europeu, Rosmel Rodríguez, “é crucial reajustar o sistema financeiro global para realçar a sustentabilidade a longo prazo, abandonando a mentalidade de lucros rápidos e a curto prazo”.

Os combustíveis renováveis são mais caros do que os fósseis?

Falar da transição verde é falar também de mobilidade sustentável. Afirmar que os combustíveis renováveis são mais caros do que os de origem fóssil é um mito. Na PRIO, trabalhamos diariamente para conseguir manter os preços baixos dos nossos combustíveis. Estes, além de mais eficientes e acessíveis, estão alinhados com os 17 ODS e com as normas Euro.

Nesse sentido, temos à tua disposição opções como o ECO Diesel ou o ZERO Diesel. Estes combustíveis contêm energia renovável na sua composição, ajudando a diminuir as emissões de GEE e a descarbonizar a frota automóvel, sem precisares de pagar mais por isso. 

As energias renováveis são mais caras do que as convencionais?

As energias renováveis não são necessariamente mais caras do que as convencionais. Na verdade, os efeitos da emergência climática e a redução da dependência de combustíveis fósseis têm sido percebidos há muitos anos.

A transição verde, na qual as energias renováveis desempenham um papel fundamental, oferece a oportunidade de descarbonizar a economia de forma sustentável. Isto significa que podemos reduzir as emissões GEE, enquanto promovemos a eficiência energética e a inovação tecnológica.

Embora o custo inicial possa parecer mais elevado em alguns casos, os benefícios a longo prazo, como a redução do impacte ambiental e a estabilidade dos preços, tornam as energias renováveis cada vez mais viáveis, economicamente falando.

A economia circular abrange apenas medidas sobre reciclagem?

Embora a reciclagem seja parte da economia circular, esta abrange um conceito mais amplo que inclui: a redução do desperdício, a reutilização de matérias-primas e a implementação de modelos de negócios circulares.

Com base na estratégia do plano de ação da economia circular Portugal 2030, pretende-se criar um tecido empresarial dinâmico. É neste sentido que apostamos na economia circular, relacionando-a com o setor energético para conquistarmos uma mobilidade sustentável.

O projeto PRIO Ecowaste recolhe Óleos Alimentares Usados (OAU) para a produção de biocombustível, o que significa que podes depositar os teus OAU em oleões instalados nas nossas estações de serviço.

A transição verde assume um papel importante na vida de todos nós e dá-se com pequenos passos, não concordas? Afinal, um litro de OAU polui um milhão de litros de água.

Os biocombustíveis ajudam a combater as alterações climáticas?

Sim. A Associação Portuguesa de Produtores de Bioenergia (APPB) realça dez tipos diferentes de biocombustíveis que ajudam a combater as alterações climáticas, dando um especial destaque ao biodiesel e ao bioetanol, por serem os mais utilizados nos meios de transporte a nível mundial.

Em Portugal, o biodiesel está no primeiro lugar da lista. Por isso, a pensar nos veículos pesados, desenvolvemos o ZERO Diesel B100, um combustível líquido 100% renovável que permite reduções de emissões de GEE em pelo menos 84% face ao diesel tradicional.

A descarbonização da frota automóvel, sendo este um dos setores mais poluentes, é essencial para uma transição ecológica plena.

A descarbonização é uma responsabilidade exclusiva das empresas?

Não necessariamente. A redução das emissões de GEE não implica apenas a mudança radical de paradigma económico. É necessário mudarmos hábitos quotidianos e de consumo individuais.

Por exemplo, para deslocações mais sustentáveis e para equilibrares os consumos de combustível, a eco-condução pode ser uma aliada fundamental. As vantagens da mesma são inegáveis, desde a rentabilização dos teus trajetos até à redução da pegada de carbono dos mesmos.

A mobilidade elétrica está em ascensão?

Sim. Segundo a Associação de Utilizadores de Veículos Elétricos (UVE), o aumento do interesse nos carros elétricos deve-se ao fator poupança, aos incentivos fiscais e à preocupação com a mobilidade sustentável.

Para existir uma eficiência energética na frota elétrica, é necessária uma rede que apoie esta tendência. Como resposta, disponibilizamos vários pontos de carregamento, em Portugal.

Além disso, sabias que a energia fornecida através do Cartão PRIO Electric tem como origem apenas fontes 100% renováveis e sem custos acrescidos para ti?

Posso contribuir para a transição energética?

É claro que sim.

Há duas maneiras e ambas estão interligadas. Pela literacia ambiental e pela ação. A informação permite-nos estar mais conscientes e tomar melhores decisões, para partirmos para a ação.

Podes começar com o veículo com o qual te deslocas. O sistema de transportes é fundamental nos dias que correm e, segundo a União Europeia, é também um dos segmentos que mais polui. Aliás, a Agência Europeia do Ambiente destacou que o setor é atualmente responsável por 25% das emissões de GEE.

Por isso, para fazer frente a este facto, continuamos a apostar no desenvolvimento de energias inovadoras, acessíveis e seguras, colocando à tua disposição combustíveis mais ecológicos para fazeres parte da transição verde. Não queremos que te falta nada. Por isso, utiliza o nosso localizador de postos e começa a fazer já hoje mais pelo amanhã.


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