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Quando comparados com os combustíveis fósseis, os biocombustíveis contribuem para a significativa redução das emissões de carbono. Ciente da importância de reverter comportamentos e mitigar as consequências do efeito estufa, a PRIO assumiu desde cedo o compromisso de redução da sua pegada ecológica e a promoção do desenvolvimento sustentável, posicionando-se na vanguarda da produção de biocombustíveis em Portugal.

No entanto, continuam a persistir diversos mitos sobre os biocombustíveis que é importante clarificar. Fica connosco neste artigo e descobre os argumentos certos.

Os mitos mais comuns sobre biocombustíveis

De entre todos os mitos que circulam sobre os biocombustíveis, escolhemos sete. Os factos continuam a ser a melhor forma de sustentarmos as nossas opiniões e argumentos. Passemos, então, aos esclarecimentos.

Mito 1 | Os biocombustíveis não têm qualquer utilidade

Os biocombustíveis ajudam a reduzir significativamente a poluição e as emissões de gases com efeito estufa. 3,79 litros de biocombustível podem ajudar a reduzir as emissões em até 80%, dependendo da matéria-prima utilizada. O biocombustível à base de resíduos, por exemplo, pode reduzir as emissões em mais de 83%.

A utilização de biocombustíveis deve ser acompanhada de uma mudança de mentalidades, de hábitos e, principalmente, do combate à dependência que existe do petróleo.

Mito 2 | Os biocombustíveis encurtam a vida útil dos veículos

Os biocombustíveis produzidos atualmente foram pensados tendo em conta as especificidades dos veículos. As opções que a PRIO disponibiliza estão preparadas para os motores dos carros que conduzimos e não são nocivas para os veículos.

É importante referir que existem, em Portugal, veículos pesados que utilizam 100% de biocombustíveis avançados, tendo abolido a utilização de combustíveis fósseis. Neste e noutros exemplos foi possível observar melhorias significativas nos consumos.

Noutros setores, como o da aviação e o da navegação marítima (dos que mais contribuem para a emissão de gases com efeito de estufa), há já claros avanços rumo à utilização cada vez mais alargada destes combustíveis ricos em biocombustível. Um dos exemplos de sucesso é o ECO Bunkers da PRIO.

Mito 3 | Os veículos precisam de ser adaptados para passarem a utilizar biocombustíveis

É aconselhável verificar, primeiro, as recomendações do fabricante do veículo. No entanto, regra geral, os biocombustíveis podem ser utilizados sem necessidade de qualquer tipo de alteração ou adaptação dos veículos.

A única limitação que pode ocorrer é quando as temperaturas estão muito baixas, de que são exemplo os países nórdicos, onde as temperaturas são muitas vezes negativas. Nesses casos, poderá ser necessário misturar o biocombustível com diesel. Recomenda-se, também, que os filtros de combustível sejam trocados, após algumas utilizações de biocombustível, especialmente se o veículo já tiver alguns anos. A Norma Europeia de Biodiesel obriga a que a qualidade do biodiesel nos meses de inverno obedeça a parâmetros mais rígidos, precisamente para prevenir alguns problemas.

Mito 4 | Os motores perdem potência quando se utiliza biocombustíveis

Os biocombustíveis apresentam uma composição química semelhante aos combustíveis normais, sendo também semelhante o desempenho, a potência e os quilómetros que permitem percorrer. A sua utilização em máquinas agrícolas pesadas, tratores e outros equipamentos agrícolas, por exemplo, não regista qualquer diferença, comparativamente aos combustíveis normais.

Mito 5 | Os biocombustíveis contribuem para os problemas ambientais

O processo produtivo de alguns biocombustíveis recorre a óleos vegetais virgens – em vez dos óleos usados e reciclados -, gerando uma onda de preocupação devido à ocupação e desflorestação dos solos, para exclusiva produção das matérias-primas. Esta preocupação tem sido acompanhada por importantes campanhas de sensibilização dos produtores para estas matérias.

A generalização da afirmação de que os biocombustíveis contribuem para problemas ambientais está assente num mito. Na sua essência, grande parte dos processos atuais de produção de biocombustíveis com recurso a resíduos promove o respeito pelo meio ambiente, na medida em que potencia a recolha, tratamento e reciclagem de diversos resíduos alimentares (óleos, cafés, margarinas), contribuindo para a redução do desperdício e da poluição.

Na PRIO utilizamos óleos alimentares usados e outras matérias-primas residuais no processo de fabrico do biodiesel, respeitando o meio ambiente e promovendo a sua salvaguarda.

Mito 6 | A produção de biocombustíveis potencia o aumento das importações de lixo

A afirmação é errónea. O nosso país tem, de facto, importado resíduos sob a forma de matéria-prima tratada, e não lixo, para gerar uma fonte de energia alternativa e sustentável, evitando o seu depósito em aterros e preservando o meio ambiente da consequente poluição. Esta matéria-prima é transformada em Biocombustível à base de resíduos, capaz de alimentar meios de transporte rodoviários, marítimos e de aviação, contribuindo para a descarbonização do setor dos transportes e promovendo a economia circular.

Mito 7 | Comparativamente com a gasolina, os biocombustíveis são responsáveis pela mesma quantidade de emissões de gases com efeito estufa

Além de serem completamente biodegradáveis, o processo de combustão dos biocombustíveis é mais limpo do que o da gasolina, resultando, por isso, em menos emissões de gases com efeito estufa.

O etanol celulósico reduz a emissão de gases com efeito estufa em até 86%. Além de ser um substituto seguro dos aditivos dos combustíveis, apresenta um elevado desempenho e é totalmente biodegradável.

E, para combater os mitos, nada melhor do que o conhecimento. Se ainda não leste, espreita o nosso artigo que explica tudo sobre os biocombustíveis: quais são, o que são e como são feitos.