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Transição Energética
6 inovações tecnológicas mais recentes nas energias renováveis
Um dos desafios mais importantes dos últimos anos tem sido acelerar a transição para as energias renováveis, pela sua importância para um mundo mais sustentável.
As alterações climáticas e a urgente necessidade de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), têm levado ao desenvolvimento de novas tecnologias que podem desempenhar um papel fundamental nessa transição.
Damos-te a conhecer seis inovações tecnológicas recentes.
1 - Energia eólica offshore
A energia eólica offshore consiste na instalação de turbinas eólicas em alto mar, parques eólicos, lagos ou rios. A Europa é líder em energia eólica offshore, albergando os maiores parques eólicos operacionais, tanto com tecnologias de fundação fixa como flutuante.
Entre as vantagens associadas a este tipo de energia destacam-se o facto de não levantarem preocupações devido ao ruído produzido pela rotação das pás das turbinas, dada a distância a que estão localizadas, mais longe das populações locais. Além de ser limpa e sustentável, a energia eólica offshore é economicamente eficiente, o que significa que as faturas de eletricidade podem diminuir.
Portugal prepara-se para realizar o primeiro leilão dedicado a este tipo de energia, tendo em vista a instalação de 10 gigawatts (GW) até 2030. Este novo segmento energético, que está agora a ver a luz do dia em Portugal, representa também um potencial desenvolvimento da indústria portuguesa, no que diz respeito à produção de pás, de torres ou de plataformas, entre outras.
2 – Baterias à base de ferro
A produção de energias renováveis pode sofrer flutuações e exige boas soluções no que diz respeito ao seu armazenamento. Em 2022, a MIT Technology Review classificou algumas tipologias recentes de baterias à base de ferro como “revolucionárias” no que diz respeito à capacidade de armazenamento de energias renováveis, de forma eficaz, a preços competitivos.
Entre as principais vantagens das baterias à base de ferro, quando comparadas com as de lítio, destacam-se:
— A sua segurança, uma vez que apresentam menor probabilidade de sofrerem combustão ou explodirem em caso de acidente ou falha;
— A sua vida mais longa e durabilidade;
— A resistência a temperaturas extremas;
— O facto de serem mais amigas do ambiente, por não conterem materiais tóxicos ou metais pesados;
— A abundância e baixo custo da sua matéria-prima (o ferro e o fosfato).
Lê também: 5 truques para tornares o teu carro mais amigo do ambiente
3 - Inteligência Artificial (IA)
A IA apresenta o potencial de contribuir para a aceleração da transição energética, ao possibilitar a otimização de processos, como, por exemplo, o da construção de centrais elétricas ou a previsão de apagões, como referido num relatório recente do Fórum Económico Mundial.
4 - Painéis fotovoltaicos flutuantes
Estas infraestruturas flutuantes são centrais de produção de energia, com recurso à energia solar fotovoltaica, instaladas idealmente em grandes superfícies de água calma (em lagoas, lagos, reservatórios ou barragens).
Além de não ocuparem espaço terrestre, permitem aumentar a produção de eletricidade, uma vez que, ao assentarem sobre água, os painéis fotovoltaicos não sobreaquecem, tornando-se mais eficientes quando as temperaturas sobem.
Em Portugal, existem dois parques fotovoltaicos flutuantes em funcionamento. O primeiro, o projeto piloto, no Alto do Rabagão; o segundo, inaugurado em julho de 2022, é atualmente o maior parque solar flutuante da Europa instalado em albufeiras, e está instalado na Barragem do Alqueva, com uma área equivalente a quatro hectares. O terceiro irá nascer no Rio Zêzere, na Barragem do Cabril, com cerca de 33 hectares.
A EDP divulgou que a energia produzida pelos quase 12 mil painéis fotovoltaicos instalados na Barragem do Alqueva vai abastecer mais de 30% da população da região.
5 – Combinar energia solar e eólica
Uma startup francesa, a Unéole, desenvolveu recentemente uma solução de pequena escala e fácil de instalar, que utiliza tanto energia solar quanto eólica.
Projetada para ser utilizada nos telhados planos de escritórios e de edifícios de apartamentos, a plataforma utiliza múltiplos aerogeradores sob um telhado fotovoltaico, para criar uma solução silenciosa, que produz 40% mais energia do que um sistema solar puro e pode gerar energia continuamente, dia e noite.
6 – Janelas solares
A californiana Ubiquitous Technology, inventou janelas que funcionam como painéis solares e que, segundo afirmam, podem revolucionar o setor da energia solar.
O vidro é tratado para permitir a passagem da luz, absorvendo e convertendo a luz ultravioleta e infravermelha em eletricidade. A empresa garante que as janelas solares podem gerar energia para suprir até 30% das necessidades de energia de um edifício.
Lê também: Como reduzir a poluição automóvel? As dicas da PRIO para aplicar já hoje
As alterações climáticas e a urgente necessidade de redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE), têm levado ao desenvolvimento de novas tecnologias que podem desempenhar um papel fundamental nessa transição.
Damos-te a conhecer seis inovações tecnológicas recentes.
1 - Energia eólica offshore
A energia eólica offshore consiste na instalação de turbinas eólicas em alto mar, parques eólicos, lagos ou rios. A Europa é líder em energia eólica offshore, albergando os maiores parques eólicos operacionais, tanto com tecnologias de fundação fixa como flutuante.
Entre as vantagens associadas a este tipo de energia destacam-se o facto de não levantarem preocupações devido ao ruído produzido pela rotação das pás das turbinas, dada a distância a que estão localizadas, mais longe das populações locais. Além de ser limpa e sustentável, a energia eólica offshore é economicamente eficiente, o que significa que as faturas de eletricidade podem diminuir.
Portugal prepara-se para realizar o primeiro leilão dedicado a este tipo de energia, tendo em vista a instalação de 10 gigawatts (GW) até 2030. Este novo segmento energético, que está agora a ver a luz do dia em Portugal, representa também um potencial desenvolvimento da indústria portuguesa, no que diz respeito à produção de pás, de torres ou de plataformas, entre outras.
2 – Baterias à base de ferro
A produção de energias renováveis pode sofrer flutuações e exige boas soluções no que diz respeito ao seu armazenamento. Em 2022, a MIT Technology Review classificou algumas tipologias recentes de baterias à base de ferro como “revolucionárias” no que diz respeito à capacidade de armazenamento de energias renováveis, de forma eficaz, a preços competitivos.
Entre as principais vantagens das baterias à base de ferro, quando comparadas com as de lítio, destacam-se:
— A sua segurança, uma vez que apresentam menor probabilidade de sofrerem combustão ou explodirem em caso de acidente ou falha;
— A sua vida mais longa e durabilidade;
— A resistência a temperaturas extremas;
— O facto de serem mais amigas do ambiente, por não conterem materiais tóxicos ou metais pesados;
— A abundância e baixo custo da sua matéria-prima (o ferro e o fosfato).
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3 - Inteligência Artificial (IA)
A IA apresenta o potencial de contribuir para a aceleração da transição energética, ao possibilitar a otimização de processos, como, por exemplo, o da construção de centrais elétricas ou a previsão de apagões, como referido num relatório recente do Fórum Económico Mundial.
4 - Painéis fotovoltaicos flutuantes
Estas infraestruturas flutuantes são centrais de produção de energia, com recurso à energia solar fotovoltaica, instaladas idealmente em grandes superfícies de água calma (em lagoas, lagos, reservatórios ou barragens).
Além de não ocuparem espaço terrestre, permitem aumentar a produção de eletricidade, uma vez que, ao assentarem sobre água, os painéis fotovoltaicos não sobreaquecem, tornando-se mais eficientes quando as temperaturas sobem.
Em Portugal, existem dois parques fotovoltaicos flutuantes em funcionamento. O primeiro, o projeto piloto, no Alto do Rabagão; o segundo, inaugurado em julho de 2022, é atualmente o maior parque solar flutuante da Europa instalado em albufeiras, e está instalado na Barragem do Alqueva, com uma área equivalente a quatro hectares. O terceiro irá nascer no Rio Zêzere, na Barragem do Cabril, com cerca de 33 hectares.
A EDP divulgou que a energia produzida pelos quase 12 mil painéis fotovoltaicos instalados na Barragem do Alqueva vai abastecer mais de 30% da população da região.
5 – Combinar energia solar e eólica
Uma startup francesa, a Unéole, desenvolveu recentemente uma solução de pequena escala e fácil de instalar, que utiliza tanto energia solar quanto eólica.
Projetada para ser utilizada nos telhados planos de escritórios e de edifícios de apartamentos, a plataforma utiliza múltiplos aerogeradores sob um telhado fotovoltaico, para criar uma solução silenciosa, que produz 40% mais energia do que um sistema solar puro e pode gerar energia continuamente, dia e noite.
6 – Janelas solares
A californiana Ubiquitous Technology, inventou janelas que funcionam como painéis solares e que, segundo afirmam, podem revolucionar o setor da energia solar.
O vidro é tratado para permitir a passagem da luz, absorvendo e convertendo a luz ultravioleta e infravermelha em eletricidade. A empresa garante que as janelas solares podem gerar energia para suprir até 30% das necessidades de energia de um edifício.
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