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Umas das principais preocupações de quem compra um elétrico é se é possível carregar o carro em casa. A resposta é sim! Mas então e as tomadas, pode utilizar-se qualquer uma? É necessário um carregador? E quem não tem garagem ou mora num apartamento?


Porque as dúvidas sobre os carregamentos domésticos são muitas, resumimos neste artigo tudo aquilo que precisas de saber.


A tua casa, o teu ponto de carregamento


Se compraste ou vais comprar um carro elétrico, não precisamos de enumerar as vantagens destes veículos. Provavelmente já as sabes de cor. Mas quanto a carregamentos é natural que hajam ainda questões por responder.


Além dos postos de carregamento públicos, espalhados por todo o país, o carregamento doméstico é uma hipótese que podes e deves considerar. É que carregar o carro elétrico em casa, sem teres que te deslocar, não só traz uma enorme comodidade, como também te ajuda a poupar. Mas já lá vamos.


Se vives numa moradia, à partida, será mais fácil. Mesmo sem garagem, se tiveres um espaço onde possas estacionar e ligar o carro à corrente de casa, é possível fazer o carregamento.


Tomadas comuns ou tomadas XPTO?


Outra dúvida recorrente é que tipo de tomada utilizar para carregar o carro elétrico em casa. Podes recorrer às tomadas elétricas, ditas normais, desde que estas tenham ligação à Terra. Os cabos de carregamento trazem um sistema que controla a temperatura para que não ocorram sobreaquecimentos.


No entanto, os carregamentos numa tomada deste tipo são mais lentos. Uma carga pode demorar até dois dias a ficar completa.


Para carregares o carro elétrico em casa de forma mais rápida e segura podes instalar um carregador de parede (wallbox). Estes carregadores permitem potências mais elevadas, o que faz com que o tempo de carregamento diminua bastante. A instalação do carregador é muito simples. Convém apenas confirmar se é necessário pedir um aumento de potência.


E se morares num apartamento?


Ao partilhares o espaço com vizinhos, há alguns pormenores a ter em conta antes de começares a carregar o teu carro.


Caso tenhas garagem ou box, com alimentação elétrica feita a partir do teu apartamento, não precisas de te preocupar. O espaço e as despesas da luz são tuas, por isso desde que tenhas a parte técnica em ordem, está tudo ok.


Mas se o teu lugar de estacionamento ficar numa garagem partilhada em que a eletricidade vem do quadro que alimenta as partes comuns do prédio, então deves falar com o condomínio antes. Uma vez que, os custos serão refletidos na fatura da eletricidade do condomínio, é preciso saber quem paga o quê.


Tu e os teus vizinhos podem colocar um carregador de parede que possa ser utilizado por vários moradores e que permita controlar os consumos de cada um.


Outra opção, é a instalação de um posto de carregamento ligado à rede MOBI. E, a rede pública de mobilidade elétrica, que só pode ser ativado através do cartão CEME (Comercializador de Eletricidade para a Mobilidade Elétrica). Assim cada utilizador paga seu consumo e não influencia o consumo comum do condomínio. Podes pedir aqui o teu cartão PRIO ELECTRIC, sem custos de adesão nem anuidades.


Se, apesar de a garagem ser partilhada, não houver mais interessados ou quiseres instalar um carregador para uso exclusivo, vais precisar da autorização do condomínio. Este só pode recusar se a instalação colocar em perigo a estrutura do prédio ou a segurança das pessoas, se já existir um ponto de carregamento partilhado ou se estiver prevista a instalação de um no prazo de 90 dias.


Quanto custa carregar o carro elétrico em casa?


Esta é outra das preocupações de quem quer carregar o carro elétrico em casa. Fica caro ou barato?


Ficará o que a tua eletricidade mandar. Isto significa que o valor a pagar depende do teu tarifário e do teu fornecedor de eletricidade. Para que possas poupar nesta fatura, o nosso conselho é que optes por uma tarifa bi-horária ou tri-horária, e carregues o carro durante a noite, nas horas de vazio.


Carregando o carro em casa, haverá um aumento da conta da eletricidade, já se sabe. Mas esse aumento é compensado por uma descida no gasto com combustíveis fósseis. Se carregares em bi-horário, nas horas de vazio, o custo por 100 km anda entre os 1,5€ e os 2€ (2,5€/3,5€ em horário normal). O que, feitas as contas, significa um consumo de entre 3 a 4 vezes menos do que o de um veículo de combustão interna.