Are you in ?

Visit our online store design especially for your country

go to website
Stay on this website
Com as atenções concentradas no alcance da neutralidade carbónica até 2050, a necessidade de encontrar soluções de mobilidade mais amigas do ambiente tem crescido.

À luz deste facto, têm sido estudadas e desenvolvidas várias opções e alternativas que possam facilitar esta tarefa. Talvez nunca tenhas ouvido falar em eletrólise, mas este processo químico pode ser a chave para a produção de energias verdes, alavancando a transição para um futuro mais limpo e eficiente em termos energéticos.

O que é a eletrólise?

Sabes como funciona uma pilha? A eletrólise é exatamente o oposto. É na mesma um processo químico, mas, neste caso, transforma a energia elétrica em energia química. Esta utiliza a corrente elétrica de fontes de energia renováveis, para separar os componentes dos compostos químicos, dissolvendo-os em água ou noutros solventes.

Eletrólise e eletromobilidade: como se relacionam?

Na verdade, a resposta a esta questão é simples. A eletrólise da água é usada para produzir hidrogénio, a energia verde que se posiciona como uma das alternativas sustentáveis face aos combustíveis fósseis.

Durante a eletrólise, e graças ao uso da eletricidade, a água é dividida em hidrogénio e oxigénio, não havendo nenhuma emissão de dióxido de carbono (CO2). Por isso, e ao contrário dos veículos a combustão que libertam gases com efeito de estufa para a atmosfera (GEE), o hidrogénio pode ser usado em células de combustível para alimentar veículos elétricos e não poluentes, que contribuem para a eletromobilidade.

A eletrólise pode ainda ser usada para produzir outros combustíveis sintéticos, como o e-metano ou a amónia, que também podem ser usados em veículos elétricos. Além disso, este processo químico permite uma utilização mais eficiente das energias renováveis.

Imagina um dia muito ventoso, ou com luz solar muito intensa: o excesso de energia produzida, durante estes dias, pode ser armazenado sob a forma de hidrogénio, o qual será usado para gerar eletricidade, mediante as células de combustível. Assim, é possível tirar o máximo partido das energias limpas e é mais fácil equilibrar a rede de distribuição elétrica.

Eletrólise ígnea e aquosa: conhece as diferenças

Para haver eletrólise, é necessário que a corrente elétrica seja contínua e tenha voltagem suficiente. Ainda assim, este processo pode acontecer de duas formas distintas.

Eletrólise ígnea

Quando acontece por fusão, tem o nome de eletrólise ígnea. Nestes casos, o processo químico dá origem a substâncias simples criadas a partir de compostos iónicos fundidos, que têm múltiplas aplicações na indústria. É graças à eletrólise ígnea que se obtém, por exemplo, alumínio, magnésio, sódio ou potássio.

Eletrólise aquosa

Neste caso, a corrente elétrica é aplicada à água e separa-a em moléculas de oxigénio e de hidrogénio. Se a eletricidade usada para produzir hidrogénio resultar de energias renováveis, produz-se hidrogénio verde sem emissões de dióxido de carbono.

As vantagens da eletrólise

Este processo químico tem várias aplicações e vantagens, entre as quais destacamos as seguintes:

  1. Produção de vários tipos de gases. Entre estes, o que mais se destaca é o hidrogénio devido às múltiplas aplicações, mas, sobretudo, por ser limpo e ecológico, permitindo levar uma série de setores mais adiante, em direção à neutralidade carbónica, como os transportes;
  2. Permite obter metais com elevado nível de pureza, fundamentais em algumas indústrias;
  3. Possibilita a recuperação de materiais a partir de resíduos industriais, o que também contribui para a sustentabilidade e economia circular.


Da eletrólise ao hidrogénio verde: principais vantagens


O hidrogénio verde, produzido a partir da eletrólise aquosa, é um combustível eficiente, 100% sustentável e limpo. Esta solução possui um conjunto de características que a posicionam como uma energia do futuro, capaz de reduzir em 20% as emissões de GEE até 2050, revelou a consultora McKinsey.


Entre as suas múltiplas vantagens, destacamos as seguintes:


• É seguro para o ambiente e para os seres humanos;
• Existe em abundância em todo o planeta;
• É uma fonte de energia eficiente, devido à alta densidade energética;
• Emite poucos ou nenhuns gases poluentes durante a utilização;
• A sua produção é silenciosa;
• É facilmente armazenado.


Apesar de ser um acelerador da transição energética, existem alguns travões que condicionam o seu potencial de exploração, como os elevados custos de produção, transporte e distribuição.


Utilização do hidrogénio verde na mobilidade


Os veículos que usam as células de combustível, também conhecidos como fuel cell electric vehicles, têm uma autonomia semelhante à dos veículos tradicionais a combustão e uma vantagem relativamente aos elétricos: carregam muito mais depressa. Além disso, por produzirem apenas água durante a utilização, não emitem CO2 para a atmosfera.


No entanto, e enquanto o teu carro não chega às zero emissões poluentes, lembra-te que existem várias formas de reduzires a tua pegada de carbono. Basta escolheres o combustível certo.


O ECO Diesel, por exemplo, pode ser a solução que estás à procura, uma vez que é o único produto do mercado nacional com a maior incorporação de energia renovável. Além disso, apresenta uma combustão mais ecológica, ajuda-te a rentabilizar os consumos de combustível e ainda cuida do motor do teu carro. Parece mentira, mas todas estas vantagens foram comprovadas por especialistas e validadas pelos consumidores. Que tal testares?


Os desafios atuais da eletrólise


No contexto atual, a eletrólise surge como a chave para a redução das emissões de carbono, em especial no setor dos transportes.


Por outro lado, e embora as energias renováveis tenham um peso crescente, a oferta ainda não acompanha a procura e os países continuam longe de conseguirem uma matriz energética 100% renovável e zero poluente.


Portugal não é exceção e a eletrólise é também a palavra de ordem. A procura por hidrogénio verde pode aumentar em 50% até 2050. Isto porque o Governo estabeleceu a Estratégia Nacional de Hidrogénio, que define as linhas mestras para a introdução gradual desta fonte de energia na rede nacional, colocando o país rumo à descarbonização.



Lê também:


     • Bioetanol: já ouviste falar desta solução altamente energética? 

      ODS 2030: quais são as metas e como podemos ajudar

      Tecnologia e sustentabilidade: 5 inovações de futuro