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Mobilidade
Piódão: miniférias à sombra de uma cascata de xisto
O conhecido Huffington Post apelidou-a de “adorável”, como se tivesse saído “diretamente dos The Flinstones”. Piódão, localizada no concelho de Arganil, guardada pelas Serras do Açor e a Serra da Estrela, já há muito que conquistou os corações de portugueses e de estrangeiros. Umas miniférias ou um fim-de-semana prolongado podem ser a desculpa ideal para te fazeres à estrada e, com calma, ficares deslumbrado com esta verdadeira maravilha.
A pensar nisso, preparamos um pequeno roteiro com alguns dos locais que tens mesmo de visitar. Instala a app PRIO.GO e, com recurso ao planeador de viagens, planeia bem o percurso e tem em atenção a localização dos postos PRIO onde podes abastecer pelo caminho, dependendo do teu ponto de partida.
Se sais de Lisboa, conta com uma viagem de cerca de 3 horas (300 Km); a partir do Porto, espera-te uma viagem de 2h30 (200 km); se partes de Coimbra, tens pela frente cerca de 1h30 de viagem (100 km). Fazemo-nos à estrada?
Piódão, a “aldeia presépio” monumento nacional
Diz a lenda que Diogo Lopes Pacheco, um dos implacáveis assassinos contratados para matar D. Inês de Castro, encontrou na aldeia um esconderijo após o assassinato.
Aquela que é conhecida como a “aldeia mais típica de Portugal” e "aldeia presépio", pela disposição das suas casas, foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1978, integra a Rota das Aldeias Históricas de Portugal e está em processo de reclassificação para monumento nacional.
Quase toda feita de xisto (rocha laminada) e com telhados compostos por lajes, Piódão ostenta charme emoldurado em tons de azul. A explicação para haver tanto azul espalhado pela aldeia é curiosa: a única loja que, em tempo idos, fornecia tinta à aldeia, só tinha tinta azul.
Uma vez chegados ao nosso destino, deixamos o carro bem estacionado e seguimos viagem a pé, pelas belas e sinuosas ruelas.
Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira
Neste largo encontramos, para além de lojas de artesanato, diversos cafés, restaurantes, o Museu do Piódão e o Posto de Turismo. É comummente encarado como o melhor ponto de partida para os percursos pela aldeia.
Museu do Piódão
No Núcleo Museológico do Piódão, ficamos a conhecer a história da aldeia ao longo do tempo, dos seus habitantes, e aprendemos mais sobre as técnicas e modelos de organização do trabalho e sobre a utilização do xisto nos processos de construção.
Igreja Matriz do Piódão
O branco com que se veste a Igreja Matriz, erigida no século XVII e dedicada a Nossa Senhora da Conceição, destaca-se na paisagem escura do xisto. No local onde foi construída existia anteriormente um templo antigo que albergava a escultura da Padroeira, feita no século XVI em calcário, e que hoje se pode ver no interior da Igreja.
Capela de São Pedro e Capela das Almas
No topo da aldeia ergue-se a Capela de São Pedro, também ela branca, como a Igreja Matriz. No interior, é possível contemplar uma imagem de S. Pedro, uma escultura do século XVI.
Datada do século XVIII, a Capela das Almas foi remodelada no século XX. Tendo funcionado como capela mortuária da aldeia e das aldeias vizinhas, acolhe, no seu interior, um retábulo em madeira representando as Almas do Purgatório.
Perde-te nas ruas da aldeia
Conhecer a aldeia a pé é uma das melhores formas de mergulhar no espírito deste local único. Não te deixes vencer pelos labirintos, escadas escarpadas e ruelas. Vais perceber que aqui, como dizia a inigualável Clarice Lispector, “perder-se também é caminho”.
Praias Fluviais
Se és amante da água fria, vais adorar a temperatura da Ribeira do Piódão. Nas proximidades, a cerca de aproximadamente 4 km de distância, não deixes de visitar a Praia Fluvial de Foz d’Égua, a que muitos chamam “aldeia Hobbit”, pelas suas pitorescas características, de onde se destaca uma ponte suspensa.
Cascata da Fraga da Pena
Se adoras cascatas, não vais querer perder a da Fraga da Pena, com uma queda de água com cerca de 20 metros de altura, enquadrada por uma paisagem de cortar a respiração.
O que comer
O descanso dos guerreiros faz-se, claro está, à mesa. Diz-se que não se pode ir a Piódão sem provar o bucho, que não é mais do que o estômago do porco, recheado com arroz e carne.
Se este tipo de aventuras gastronómicas não são a tua praia, experimenta outras alternativas, como a chanfana ou o cabrito assado em forno de lenha. Finaliza com queijos e os famosos licores e prepara-te para um merecido descanso numa das muitas alternativas que Piódão coloca à tua disposição.
A pensar nisso, preparamos um pequeno roteiro com alguns dos locais que tens mesmo de visitar. Instala a app PRIO.GO e, com recurso ao planeador de viagens, planeia bem o percurso e tem em atenção a localização dos postos PRIO onde podes abastecer pelo caminho, dependendo do teu ponto de partida.
Se sais de Lisboa, conta com uma viagem de cerca de 3 horas (300 Km); a partir do Porto, espera-te uma viagem de 2h30 (200 km); se partes de Coimbra, tens pela frente cerca de 1h30 de viagem (100 km). Fazemo-nos à estrada?
Piódão, a “aldeia presépio” monumento nacional
Diz a lenda que Diogo Lopes Pacheco, um dos implacáveis assassinos contratados para matar D. Inês de Castro, encontrou na aldeia um esconderijo após o assassinato.
Aquela que é conhecida como a “aldeia mais típica de Portugal” e "aldeia presépio", pela disposição das suas casas, foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 1978, integra a Rota das Aldeias Históricas de Portugal e está em processo de reclassificação para monumento nacional.
Quase toda feita de xisto (rocha laminada) e com telhados compostos por lajes, Piódão ostenta charme emoldurado em tons de azul. A explicação para haver tanto azul espalhado pela aldeia é curiosa: a única loja que, em tempo idos, fornecia tinta à aldeia, só tinha tinta azul.
Uma vez chegados ao nosso destino, deixamos o carro bem estacionado e seguimos viagem a pé, pelas belas e sinuosas ruelas.
Largo Cónego Manuel Fernandes Nogueira
Neste largo encontramos, para além de lojas de artesanato, diversos cafés, restaurantes, o Museu do Piódão e o Posto de Turismo. É comummente encarado como o melhor ponto de partida para os percursos pela aldeia.
Museu do Piódão
No Núcleo Museológico do Piódão, ficamos a conhecer a história da aldeia ao longo do tempo, dos seus habitantes, e aprendemos mais sobre as técnicas e modelos de organização do trabalho e sobre a utilização do xisto nos processos de construção.
Igreja Matriz do Piódão
O branco com que se veste a Igreja Matriz, erigida no século XVII e dedicada a Nossa Senhora da Conceição, destaca-se na paisagem escura do xisto. No local onde foi construída existia anteriormente um templo antigo que albergava a escultura da Padroeira, feita no século XVI em calcário, e que hoje se pode ver no interior da Igreja.
Capela de São Pedro e Capela das Almas
No topo da aldeia ergue-se a Capela de São Pedro, também ela branca, como a Igreja Matriz. No interior, é possível contemplar uma imagem de S. Pedro, uma escultura do século XVI.
Datada do século XVIII, a Capela das Almas foi remodelada no século XX. Tendo funcionado como capela mortuária da aldeia e das aldeias vizinhas, acolhe, no seu interior, um retábulo em madeira representando as Almas do Purgatório.
Perde-te nas ruas da aldeia
Conhecer a aldeia a pé é uma das melhores formas de mergulhar no espírito deste local único. Não te deixes vencer pelos labirintos, escadas escarpadas e ruelas. Vais perceber que aqui, como dizia a inigualável Clarice Lispector, “perder-se também é caminho”.
Praias Fluviais
Se és amante da água fria, vais adorar a temperatura da Ribeira do Piódão. Nas proximidades, a cerca de aproximadamente 4 km de distância, não deixes de visitar a Praia Fluvial de Foz d’Égua, a que muitos chamam “aldeia Hobbit”, pelas suas pitorescas características, de onde se destaca uma ponte suspensa.
Cascata da Fraga da Pena
Se adoras cascatas, não vais querer perder a da Fraga da Pena, com uma queda de água com cerca de 20 metros de altura, enquadrada por uma paisagem de cortar a respiração.
O que comer
O descanso dos guerreiros faz-se, claro está, à mesa. Diz-se que não se pode ir a Piódão sem provar o bucho, que não é mais do que o estômago do porco, recheado com arroz e carne.
Se este tipo de aventuras gastronómicas não são a tua praia, experimenta outras alternativas, como a chanfana ou o cabrito assado em forno de lenha. Finaliza com queijos e os famosos licores e prepara-te para um merecido descanso numa das muitas alternativas que Piódão coloca à tua disposição.
