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Combustíveis
Estes são os principais mitos do HVO
O HVO, ou Hydrogenated Vegetable Oil, é uma forma renovável de biocombustível. Tal como o próprio nome indica, o HVO é um óleo vegetal com origem na biomassa, processado com hidrogénio, para ser usado na substituição do diesel.
Pode ser ainda misturado com combustíveis fósseis em proporções consideráveis, que podem atingir percentagens de até dezenas por cento. Por isso, a sustentabilidade está em cima da mesa com o HVO.
No entanto, como qualquer energia nova e renovável, a desinformação pode facilmente comprometer o papel do HVO como substituto do diesel.
Por isso, a PRIO reuniu os principais mitos do HVO e esclarece-os, a seguir, um a um. Afinal, o objetivo deste biocombustível é reduzir significativamente a pegada de carbono do setor rodoviário, ao mesmo tempo que contribui para as metas de descarbonização.
7 mitos do HVO que vai gostar de conhecer
Mito 1: o HVO é igual ao biodiesel
Um dos principais mitos do HVO é a alegação de que este biocombustível acaba por ser igual ao biodiesel.
Apesar de ambos serem biocombustíveis avançados e derivados de matérias-primas semelhantes, o HVO e o biodiesel são quimicamente distintos e produzidos através de processos diferentes.
Ou seja, esta diferença no processo de fabrico resulta em características e propriedades muito distintas para cada um destes biocombustíveis.
Quimicamente, o HVO é composto por parafinas puras, as mesmas moléculas presentes no gasóleo convencional. Já o biodiesel é composto por esteres.
Esta grande diferença faz com que o HVO seja muito mais estável, puro e com um comportamento muito mais próximo ao do gasóleo de origem fóssil.
Por isso, a semelhança do HVO com o gasóleo convencional permite a sua utilização sem qualquer tipo de restrição em veículos com motores a diesel, algo que nem sempre é possível com o biodiesel que, em alguns casos, requer misturas limitadas.
Mito 2: o HVO tem uma duração mais curta
Este mito baseia-se muitas vezes na experiência com o próprio biodiesel, conhecido por ter um prazo de validade mais curto. No entanto, o HVO é quimicamente mais estável e não tem as mesmas características do biodiesel, como desmistificado anteriormente.
O HVO não absorve água da mesma forma que o biodiesel e também não é propenso à formação de depósitos.
Como resultado, significa que pode ser armazenado por muito tempo sem se degradar, mantendo as suas propriedades inalteradas e garantindo, ainda, um desempenho consistente.
Como exemplo prático, a vida útil prolongada do HVO torna-o uma excelente opção para frotas que precisam de armazenar grandes volumes de combustível, já que não se degrada.
Além disso, a estabilidade do HVO também o torna uma alternativa para motores que possam ficar inativos por longos períodos, como os veículos sazonais ou de emergência.
Mito 3: para utilizar HVO é necessário fazer alterações ao veículo
Dos vários mitos do HVO, este é um dos mais populares, embora haja até estudos que o desmistificam.
Alterações ao veículo? Bem pelo contrário. Uma das maiores vantagens do HVO é o facto de ser um combustível drop-in. Pode ser utilizado em qualquer veículo a diesel, moderno ou mais antigo, sem que seja necessário realizar quaisquer adaptações no motor, nos componentes ou no sistema de combustível.
A sua estrutura molecular, quimicamente idêntica à do gasóleo convencional, permite que seja utilizado de forma pura (HVO 100) ou misturado em qualquer proporção.
Ou seja, esta compatibilidade é uma boa notícia para a transição energética no setor dos transportes.
Mito 4: o HVO é menos eficiente
O HVO 100 pode até ser mais eficiente que o gasóleo fóssil, já que a sua composição pura se traduz num número de cetano mais elevado. Um número alto de cetano indica uma ignição mais rápida e completa do combustível, resultando numa combustão mais suave e eficiente.
Esta maior eficiência da combustão contribui para um melhor desempenho do motor, com uma resposta mais suave e menos ruído. Em muitos casos, a autonomia e o consumo de combustível são equivalentes ou até ligeiramente superiores.
Além disso, a pureza do HVO 100 significa menos impurezas, como enxofre, comuns no gasóleo fóssil. Por isso, a combustão mais limpa melhora não só a eficiência como também contribui para uma menor acumulação de depósitos no motor.
Mito 5: usar HVO danifica o motor
Este é um dos mitos do HVO mais persistentes.
No entanto, devido à sua composição e pureza, o HVO não está associado a um maior risco de corrosão, formação de depósitos ou problemas de entupimento de filtros. A verdade é que a utilização de HVO 100 pode ser benéfica para o motor.
A combustão mais limpa traduz-se em menos fuligem e partículas, o que resulta numa menor acumulação de resíduos no filtro de partículas e na válvula de gases de escape. Nesse sentido, este processo pode prolongar a vida útil dos componentes.
A ausência de enxofre e a pureza do HVO também o tornam um combustível mais limpo para o sistema de injeção e para o motor em geral.
Em suma, reduz o desgaste do motor a longo prazo em prol de uma maior durabilidade, contrariando completamente este mito.
Mito 6: não reduz as emissões de CO₂
A convicção de que o HVO não reduz as emissões de CO₂ é um mito, até porque esta alegação ignora o conceito de ciclo de vida do carbono.
Sim, a combustão do HVO produz CO₂, mas as emissões totais são muito menores quando se considera o ciclo de vida completo, desde a produção da matéria-prima até à sua utilização final.
A biomassa utilizada para a produção de HVO, como os óleos de cozinha usados, já tem o seu ciclo de carbono contabilizado. O que acontece é que o dióxido de carbono que foi libertado na combustão foi absorvido anteriormente pela biomassa durante o seu crescimento.
Graças a esta abordagem de ciclo de vida, o HVO pode reduzir as emissões de gases com efeito estufa (GEE) em até 90% no ciclo de vida e 100% no uso em comparação com o gasóleo fóssil e, quando o fornecimento de HVO é sustentável, pode ter uma pegada de carbono pelo menos 65% menor.
Para ter uma ideia, um estudo sobre a avaliação do ciclo de vida do óleo vegetal hidrotratado referiu que o HVO 100 tem cerca de metade do potencial de aquecimento global em comparação ao diesel convencional.
Segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia, o consumo global de combustíveis fósseis durante o ano de 2023 diminuiu 8,0% relativamente ao ano anterior.
É um número animador que pode diminuir ainda mais ao abraçar o caminho da transição energética, cada vez mais próxima graças a biocombustíveis avançados como o HVO.
Mito 7: o HVO não resiste a temperaturas baixas
É um completo mito. A resistência a temperaturas baixas é uma das grandes vantagens do HVO em relação ao biodiesel e até ao gasóleo convencional.
A estabilidade do HVO 100 a baixas temperaturas permite que seja utilizado durante todo o ano e sem a necessidade de aditivos especiais para o inverno.
Para empresas de logística e transporte que operam em regiões com invernos rigorosos, a fiabilidade do HVO nestas condições é uma enorme vantagem. É garantido que as operações não são interrompidas.
Procura HVO? Conte com a PRIO
A disponibilidade dos biocombustíveis em Portugal não é novidade, como os combustíveis alternativos processados com hidrogénio. É o caso, claro, do HVO.
Com os mitos do HVO desmascarados, sabia que é possível abastecer com alternativas sem emissões? A transição energética é uma das bandeiras da PRIO e um exemplo disso é a fórmula do ZERO Diesel HVO, 100% renovável e com menos 90% de emissões de GEE.
É o biocombustível ideal para frotas e para veículos pesados que, ao usar HVO, também contribuem para a descarbonização. Além disso, o HVO assegura o elevado desempenho do motor e o tempo de vida útil do filtro de partículas.
Em suma, é bom para o ambiente e para a carteira, numa equação sustentável em que todos ganham.
Veja também:
• O que são as normas Euro e que impacto podem ter no seu carro?
• Como reduzir a pegada de carbono da minha frota?
• HVO: tudo o que precisa saber sobre este diesel verde
Pode ser ainda misturado com combustíveis fósseis em proporções consideráveis, que podem atingir percentagens de até dezenas por cento. Por isso, a sustentabilidade está em cima da mesa com o HVO.
No entanto, como qualquer energia nova e renovável, a desinformação pode facilmente comprometer o papel do HVO como substituto do diesel.
Por isso, a PRIO reuniu os principais mitos do HVO e esclarece-os, a seguir, um a um. Afinal, o objetivo deste biocombustível é reduzir significativamente a pegada de carbono do setor rodoviário, ao mesmo tempo que contribui para as metas de descarbonização.
7 mitos do HVO que vai gostar de conhecer
Mito 1: o HVO é igual ao biodiesel
Um dos principais mitos do HVO é a alegação de que este biocombustível acaba por ser igual ao biodiesel.
Apesar de ambos serem biocombustíveis avançados e derivados de matérias-primas semelhantes, o HVO e o biodiesel são quimicamente distintos e produzidos através de processos diferentes.
Ou seja, esta diferença no processo de fabrico resulta em características e propriedades muito distintas para cada um destes biocombustíveis.
Quimicamente, o HVO é composto por parafinas puras, as mesmas moléculas presentes no gasóleo convencional. Já o biodiesel é composto por esteres.
Esta grande diferença faz com que o HVO seja muito mais estável, puro e com um comportamento muito mais próximo ao do gasóleo de origem fóssil.
Por isso, a semelhança do HVO com o gasóleo convencional permite a sua utilização sem qualquer tipo de restrição em veículos com motores a diesel, algo que nem sempre é possível com o biodiesel que, em alguns casos, requer misturas limitadas.
Mito 2: o HVO tem uma duração mais curta
Este mito baseia-se muitas vezes na experiência com o próprio biodiesel, conhecido por ter um prazo de validade mais curto. No entanto, o HVO é quimicamente mais estável e não tem as mesmas características do biodiesel, como desmistificado anteriormente.
O HVO não absorve água da mesma forma que o biodiesel e também não é propenso à formação de depósitos.
Como resultado, significa que pode ser armazenado por muito tempo sem se degradar, mantendo as suas propriedades inalteradas e garantindo, ainda, um desempenho consistente.
Como exemplo prático, a vida útil prolongada do HVO torna-o uma excelente opção para frotas que precisam de armazenar grandes volumes de combustível, já que não se degrada.
Além disso, a estabilidade do HVO também o torna uma alternativa para motores que possam ficar inativos por longos períodos, como os veículos sazonais ou de emergência.
Mito 3: para utilizar HVO é necessário fazer alterações ao veículo
Dos vários mitos do HVO, este é um dos mais populares, embora haja até estudos que o desmistificam.
Alterações ao veículo? Bem pelo contrário. Uma das maiores vantagens do HVO é o facto de ser um combustível drop-in. Pode ser utilizado em qualquer veículo a diesel, moderno ou mais antigo, sem que seja necessário realizar quaisquer adaptações no motor, nos componentes ou no sistema de combustível.
A sua estrutura molecular, quimicamente idêntica à do gasóleo convencional, permite que seja utilizado de forma pura (HVO 100) ou misturado em qualquer proporção.
Ou seja, esta compatibilidade é uma boa notícia para a transição energética no setor dos transportes.
Mito 4: o HVO é menos eficiente
O HVO 100 pode até ser mais eficiente que o gasóleo fóssil, já que a sua composição pura se traduz num número de cetano mais elevado. Um número alto de cetano indica uma ignição mais rápida e completa do combustível, resultando numa combustão mais suave e eficiente.
Esta maior eficiência da combustão contribui para um melhor desempenho do motor, com uma resposta mais suave e menos ruído. Em muitos casos, a autonomia e o consumo de combustível são equivalentes ou até ligeiramente superiores.
Além disso, a pureza do HVO 100 significa menos impurezas, como enxofre, comuns no gasóleo fóssil. Por isso, a combustão mais limpa melhora não só a eficiência como também contribui para uma menor acumulação de depósitos no motor.
Mito 5: usar HVO danifica o motor
Este é um dos mitos do HVO mais persistentes.
No entanto, devido à sua composição e pureza, o HVO não está associado a um maior risco de corrosão, formação de depósitos ou problemas de entupimento de filtros. A verdade é que a utilização de HVO 100 pode ser benéfica para o motor.
A combustão mais limpa traduz-se em menos fuligem e partículas, o que resulta numa menor acumulação de resíduos no filtro de partículas e na válvula de gases de escape. Nesse sentido, este processo pode prolongar a vida útil dos componentes.
A ausência de enxofre e a pureza do HVO também o tornam um combustível mais limpo para o sistema de injeção e para o motor em geral.
Em suma, reduz o desgaste do motor a longo prazo em prol de uma maior durabilidade, contrariando completamente este mito.
Mito 6: não reduz as emissões de CO₂
A convicção de que o HVO não reduz as emissões de CO₂ é um mito, até porque esta alegação ignora o conceito de ciclo de vida do carbono.
Sim, a combustão do HVO produz CO₂, mas as emissões totais são muito menores quando se considera o ciclo de vida completo, desde a produção da matéria-prima até à sua utilização final.
A biomassa utilizada para a produção de HVO, como os óleos de cozinha usados, já tem o seu ciclo de carbono contabilizado. O que acontece é que o dióxido de carbono que foi libertado na combustão foi absorvido anteriormente pela biomassa durante o seu crescimento.
Graças a esta abordagem de ciclo de vida, o HVO pode reduzir as emissões de gases com efeito estufa (GEE) em até 90% no ciclo de vida e 100% no uso em comparação com o gasóleo fóssil e, quando o fornecimento de HVO é sustentável, pode ter uma pegada de carbono pelo menos 65% menor.
Para ter uma ideia, um estudo sobre a avaliação do ciclo de vida do óleo vegetal hidrotratado referiu que o HVO 100 tem cerca de metade do potencial de aquecimento global em comparação ao diesel convencional.
Segundo a Direção-Geral de Energia e Geologia, o consumo global de combustíveis fósseis durante o ano de 2023 diminuiu 8,0% relativamente ao ano anterior.
É um número animador que pode diminuir ainda mais ao abraçar o caminho da transição energética, cada vez mais próxima graças a biocombustíveis avançados como o HVO.
Mito 7: o HVO não resiste a temperaturas baixas
É um completo mito. A resistência a temperaturas baixas é uma das grandes vantagens do HVO em relação ao biodiesel e até ao gasóleo convencional.
A estabilidade do HVO 100 a baixas temperaturas permite que seja utilizado durante todo o ano e sem a necessidade de aditivos especiais para o inverno.
Para empresas de logística e transporte que operam em regiões com invernos rigorosos, a fiabilidade do HVO nestas condições é uma enorme vantagem. É garantido que as operações não são interrompidas.
Procura HVO? Conte com a PRIO
A disponibilidade dos biocombustíveis em Portugal não é novidade, como os combustíveis alternativos processados com hidrogénio. É o caso, claro, do HVO.
Com os mitos do HVO desmascarados, sabia que é possível abastecer com alternativas sem emissões? A transição energética é uma das bandeiras da PRIO e um exemplo disso é a fórmula do ZERO Diesel HVO, 100% renovável e com menos 90% de emissões de GEE.
É o biocombustível ideal para frotas e para veículos pesados que, ao usar HVO, também contribuem para a descarbonização. Além disso, o HVO assegura o elevado desempenho do motor e o tempo de vida útil do filtro de partículas.
Em suma, é bom para o ambiente e para a carteira, numa equação sustentável em que todos ganham.
Veja também:
• O que são as normas Euro e que impacto podem ter no seu carro?
• Como reduzir a pegada de carbono da minha frota?
• HVO: tudo o que precisa saber sobre este diesel verde

