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Este é o primeiro passo na descarbonização do transporte marítimo na Península Ibérica. O combustível permite reduzir até 18% das emissões de CO2 e até 5% do consumo.



A PRIO vai lançar o Eco Bunkers, um combustível verde para navios com 15% de incorporação de biodiesel, desenvolvido a partir de processos de reciclagem de matérias-primas residuais, produzido na fábrica de Biodiesel da PRIO, em Aveiro.

Este novo produto, inovador na Península Ibérica, marca a entrada da PRIO no segmento “verde” do transporte marítimo, com uma solução altamente inovadora que vai estar disponível para abastecimento em todos os portos portugueses, com particular incidência para os portos do Centro e Norte do País.

Além de permitir reduzir até 18% de emissões de CO2, o Eco Bunkers permite também uma redução de consumo até 5%. Trata-se, portanto, de um combustível que alia qualidade, poupança e sustentabilidade, ao fomentar uma economia circular reciclando resíduos que de outra forma teriam um alto custo de tratamento.

PRIO torna-se assim na primeira empresa energética na Península Ibérica a desenvolver e comercializar um combustível mais sustentável, marcando também um salto na oferta para o setor marítimo, poucos meses depois de ter reforçado a sua oferta com marine gasoil tradicional.

Este novo produto de base sustentável é resultado de um trabalho de mais 10 anos de investigação e desenvolvimento na área dos biocombustíveis. De acordo com estimativas da PRIO, permitiu já uma poupança superior a 2,1 milhões de toneladas de CO2.

O CRESCIMENTO DA SUSTENTABILIDADE NA PRIO

Já com uma forte presença e várias alternativas sustentáveis para o setor rodoviário, a PRIO tem evidenciado também um crescimento assinalável no setor do transporte marítimo. Este setor é uma das principais e crescentes fontes de emissões de gases de efeito de estufa para a atmosfera, sendo responsável por cerca de 3% do total de emissões de CO2.

O consumo de combustível global do setor estima-se que seja de 330 milhões de toneladas anuais, valor superior ao do setor da aviação e mais do dobro do combustível utilizado no transporte rodoviário de mercadorias. Por isso, e se tivermos em conta que mais de 80% de todos os bens são transportados por via marítima, com o crescimento previsto do setor, a pegada ambiental poderá triplicar até 2050, se não surgirem alternativas viáveis.

Perante este problema, desde 2013, a PRIO acelerou a sua aposta no desenvolvimento e comercialização de energias do futuro para a mobilidade e um dos melhores exemplos é precisamente a aposta nos biocombustíveis avançados, produzidos através da reciclagem de óleos alimentares usados – sendo atualmente uma das maiores produtoras europeias de biodiesel a partir deste resíduo.

No entanto, a PRIO não quer ficar por aqui e nos últimos anos tem investido na produção de biodiesel através de outros tipos de matérias-primas residuais, como resíduos florestais, urbanos e industriais.

A reciclagem e posterior utilização destes tipos de matérias-primas para produção de biocombustíveis avançados permite uma redução significativa do impacto ambiental associado à mobilidade, quer pela diminuição de uso de terra fértil para produção de biodiesel simples, quer pela redução das emissões de gases de efeito de estufa para a atmosfera resultante do processo de reciclagem.



Em conformidade com as normas e exigências do setor, o Eco Bunkers é ideal para frotas de navios que procurem reduzir a sua pegada ecológica, garantindo simultaneamente elevados níveis de desempenho, sem qualquer necessidade de investimento adicional na adaptação do combustível aos motores dos navios.

Para Luís Nunes, diretor da PRIO Supply, “a PRIO dá hoje mais um passo na sua missão enquanto empresa de energias para a mobilidade do futuro. Tal como no setor automóvel, a partir de agora, também os navios poderão abastecer-se com um combustível de qualidade, que permite reduzir drasticamente as emissões de CO2, bem como consumo. Ao continuarmos a investir nos biocombustíveis, trazendo-os para o transporte marítimo, mostramos não só o nosso compromisso com a inovação, mas também com a sustentabilidade. Sermos os primeiros a fazê-lo na Península Ibérica é sinal de liderança e de orgulho.”