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Eletromobilidade e redução das emissões de dióxido de carbono são as duas grandes ideias que ficam, quando a conversa paira sobre os carros a hidrogénio ou elétricos. Ambos são sustentáveis, amigos do ambiente e têm um forte impacto na transição energética, de forma a alcançar a tão desejada neutralidade carbónica.

Embora a tecnologia dos carros elétricos esteja mais desenvolvida do que a dos a hidrogénio, tudo indica que estes últimos estão a recuperar terreno.

Se tanto o motor elétrico como o motor a hidrogénio contribuem para um futuro mais sustentável, qual carro escolher? Aquele que fizer mais sentido para as tuas necessidades de mobilidade.

Carros a hidrogénio ou elétricos: qual o futuro da mobilidade?

Eficientes e não poluentes, tanto os carros a hidrogénio como os elétricos são sinónimo de mobilidade mais sustentável, já que contribuem ativamente para a neutralidade carbónica. Se, num primeiro impulso, a tua vontade é passar a usar apenas um destes veículos, deves conhecer bem as vantagens e as desvantagens associadas a cada segmento.

Vantagens dos carros elétricos

• Pouco poluentes: os carros 100% elétricos não emitem gases poluentes e não provocam nenhum tipo de poluição sonora. Além disso, em Portugal, cerca de metade da energia elétrica é produzida a partir de fontes renováveis, tornando o seu carregamento mais sustentável. Regra geral, a vida útil da bateria destes veículos é longa, evitando trocas com frequência;
• Carregamento em quase todo o lado: em casa ou no escritório, a partir de uma wallbox, ou nos vários postos de carregamento, espalhados por todo o país, a autonomia dos carros elétricos está sempre garantida. Se pedires o teu cartão PRIO Electric, consegues ter acesso à maior rede de pontos de carregamento, no território nacional e ilhas;
• Manutenção acessível: quando comparados com os carros a combustão, os motores elétricos são mais simples e os componentes não são de desgaste rápido. Ou seja, o custo de manutenção dos veículos elétricos, regra geral, é baixo;
• Incentivos fiscais na compra: para promover a mobilidade elétrica, o Governo oferece vários incentivos, como a isenção total do Imposto Sobre Veículos (ISV), a quem optar por este tipo de automóveis.

Vantagens dos carros a hidrogénio

• Muita autonomia: são carros elétricos que produzem a energia no próprio veículo, dispensando, por isso, qualquer ligação à rede elétrica. São mais leves e a velocidade não afeta o consumo, o que também contribui para a sua maior autonomia;
• Sustentáveis e zero poluentes: normalmente, o hidrogénio usado para produzir a eletricidade que move estes carros é libertado para a atmosfera sob a forma de vapor de água, o que não é poluente. Aliás, até contribui para a purificação do ar;
• Abastecimento rápido: abastecer um depósito com hidrogénio leva o mesmo tempo que outro tipo de combustível convencional.

Limitações a ultrapassar até à neutralidade carbónica

Os carros elétricos ou a hidrogénio são partes importantes da mobilidade do futuro. Ainda assim, para serem verdadeiras soluções, têm ainda de ultrapassar algumas barreiras. Uma corrida que, atualmente, é liderada pelos veículos com motor elétrico.

Desvantagens dos carros elétricos

• Infraestrutura de carregamento: apesar de bastante desenvolvida e em constante expansão e embora existam aplicações móveis, como a PRIO Electric, que permitem programar a viagem e saber sempre onde está o posto mais próximo, pode ser mais complicado encontrar um ponto de carregamento disponível fora das áreas urbanas;
• Autonomia limitada: ainda que existam desenvolvimentos recentes, as baterias dos carros elétricos têm menos autonomia relativamente à dos veículos a hidrogénio. O que significa que podes ter de fazer paragens extra numa viagem mais longa e planear bem a rota, antes de saíres de casa;
• Tempo de carregamento: mesmo num posto rápido, o carregamento completo pode ser mais lento do que gostarias;
• Investimento inicial elevado: a compra de um veículo elétrico é, regra geral, superior a um carro equivalente a combustão. Ainda assim, com os incentivos fiscais em vigor, poderá revelar-se uma compra vantajosa.

Desvantagens dos carros a hidrogénio

• Infraestrutura muito reduzida: em Portugal, a rede de postos de abastecimento de hidrogénio é ainda bastante reduzida, mas o compromisso do Governo é ultrapassar esta questão;
• Investimento inicial elevado: a compra de um carro a hidrogénio é superior à compra de um veículo elétrico;
• Dependência de fontes não renováveis: apesar do funcionamento de um carro a hidrogénio ser 100% não poluente, a produção de hidrogénio pode estar dependente de fontes não renováveis, como o gás natural.

Os carros a hidrogénio afinal são elétricos?

É verdade. Estes carros que usam as células de combustível (do inglês, “fuel cell centric vehicles”) são também considerados carros elétricos. Tudo porque a eletricidade que os move é produzida no seu interior, mediante uma reação eletroquímica entre o hidrogénio armazenado a bordo e o oxigénio existente na atmosfera.

Assim sendo, mesmo que não dependam de uma bateria recarregável, como os veículos elétricos tradicionais, os carros a hidrogénio são impulsionados por motores elétricos, o que os torna parte da família deste segmento.

As três cores do hidrogénio: sabe o que significam

O hidrogénio não é todo igual. Há diferentes tipos, com características próprias, e até existem cores diferenciadas, que variam consoante o modo de produção e o consequente impacte ambiental.

• Hidrogénio cinzento: é produzido a partir do gás natural e, como o nome indica, o seu consumo resulta na emissão de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera, o que o torna mais poluente. É o mais barato e largamente usado na indústria;
• Hidrogénio azul: também é produzido a partir do gás natural, ou do carvão, mas a captura de CO2 é bastante superior, não sendo tão poluente como o cinzento;
• Hidrogénio verde: este, sim, é considerado um dos combustíveis do futuro e um dos motores para alcançar a neutralidade carbónica, já que é produzido a partir de energias limpas, como a solar ou a eólica. Ou seja, é uma solução energética eficiente, 100% sustentável e, por isso, é a que tem sido alvo de maiores investimentos por parte dos Governos e das empresas do setor energético mundiais. Considerado uma alavanca da transição verde, este tipo de hidrogénio tem muitas outras vantagens a seu favor: é seguro, existe em abundância e é fácil de armazenar, por exemplo.

Luz verde ao hidrogénio verde

Os carros a hidrogénio ou elétricos não são rivais e contribuem ativamente para o mesmo fim: atingir uma mobilidade 100% eficiente. No entanto, na eleição da energia mais sustentável, o vencedor é o hidrogénio verde, revela um estudo da consultora Deloitte.

Neste momento, quem lidera as vendas de automóveis na Europa são os elétricos e os veículos a hidrogénio são ainda residuais nas estradas europeias. Não é de admirar. Segundo os dados do Parlamento Europeu, em 2021, existiam, na União Europeia, apenas 136 pontos de abastecimento de hidrogénio.

Pelo contrário, a Ásia tem apostado fortemente na produção e abastecimento do hidrogénio. De acordo com o portal Euronews, “o Governo japonês planeia ter 800 mil veículos movidos a hidrogénio nas estradas, até 2030, enquanto a China estabeleceu uma meta ambiciosa de um milhão até 2035”.


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