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Há dez anos atrás, ninguém seria capaz de antecipar o grau de sucesso que estão a ter atualmente os carros eléctricos. Em 2010, havia apenas 12500 carros destes em todo o mundo. Só no ano passado, foram vendidos dois milhões de exemplares em todo o mundo, elevando para os cinco milhões o número de veículos eléctricos a circular no planeta.
Agora, há ainda mais indícios que este crescimento meteórico pode não abrandar tão cedo. Antes pelo contrário: economistas dizem que em 2022 será mais barato comprar um veículo eléctrico do que um carro tradicional com motor de combustão interna. Segundo o analista de energia da Bloomberg, Nathaniel Bullard, explica que isto pode acontecer devido à queda dos custos de produção das baterias de lítio.
De acordo com este especialista, estas baterias representavam, há uma década, cerca de 50% dos custos de produção dos veículos eléctricos, atualmente representam apenas 33% e é expectável que caia até aos 20% antes de 2025.
A juntar a este ponto, a Bloomberg aponta ainda a consciencialização dos utilizadores e o aumento de número de postos de carregamento – recorde-se que a PRIO tem a maior rede de postos de carregamento de veículos eléctricos dos País - como factores relevantes no aumento das vendas destes veículos.
Contudo, tudo isto depende, explica, da manutenção dos apoios estatais à produção deste tipo de veículos. Um cenário que ainda é pouco caro, já que a GM e a Tesla – os maiores fabricantes de veículos eléctricos nos Estados Unidos – já atingiram o limite de apoios que podem receber do Estado. Ao mesmo tempo, o Governo chinês já manifestou a intenção de revogar os apoios estatais à produção em 2020.