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A PRIO dá-te a conhecer os vários projetos solidários que ajudam quem mais precisa


O caos que a pandemia do novo coronavírus está a lançar no País tem vindo a ser controlado com a incrível capacidade de entreajuda da população portuguesa.


Durante este período já nasceram vários projetos de apoio a grupos de risco, que juntam voluntários no combate e prevenção da Covid-19.


Deixamos-te aqui uma breve descrição dos melhores:


Quietinho Em Casa


Chama-se Quietinho em Casa e é uma plataforma que reúne todos os serviços online com entrega ao domicílio, deste restaurantes, farmácias, mercearias, entre outros. Esta é também uma forma de ajudar pequenos comerciantes que vêem os seus negócios a sofrer uma quebra devido à pandemia do novo coronavírus.


A pesquisa pode ser feita por distrito. O projeto piloto começou com Braga e, na maioria dos casos, o contacto é feito através de email, onde o cliente faz o pedido da sua encomenda. Os comerciantes que queiram divulgar os seus negócios poderão aceder ao formulário disponível no site ou enviar um email para quietinhoemcasa@gmail.com.


Posso Ir?


A aplicação Posso Ir? foi criada pelo movimento nacional Tech4COVID19 — uma espécie de associação de startups e empresas de tecnologia que se juntaram para criar ferramentas úteis para a luta contra a doença — tira partido da informação partilhada pelos próprios utilizadores, um pouco à imagem do que acontece nas aplicações de trânsito, que recolhem dados e relatos de utilizadores individuais.


É possível também que os próprios estabelecimentos passem essa informação diretamente à app, que assim terá sempre dados fidedignos e atualizados.


O funcionamento é simples: basta ativar a localização e a aplicação mostra automaticamente todos os locais de interesse na sua zona. Para perceber se a espera está ou não demorada, basta analisar o código de cores. Se está verde, não há fila; amarelo é sinal de espera moderada; e o vermelho indica uma fila longa. No caso de não haver informação, o símbolo aparecerá a cinzento.


A Posso Ir foi lançada a 31 de março, e também por isso ainda não tem informação atualizada para muitos dos locais disponibilizados no mapa. À medida que mais utilizadores a descarregarem e atualizarem, mais útil ela se vai tornar. A aplicação é gratuita e está disponível para iOS e Android.


Vizinho Amigo


O Vizinho Amigo tem como principal tarefa comprar e entregar produtos de mercearia e fármacos dentro da área de residência do grupo, ajudando assim os que se encontram mais vulneráveis face à pandemia Covid-19.


O projeto foi criado por 15 jovens universitários e pretende reunir voluntários de todo o País — e já tem mais de cinco mil inscrições. O movimento que tem o ator Pedro Barroso como embaixador explica que já tem 15 parcerias diretas com juntas de freguesia.


Através das várias partilhas nas redes sociais, o grupo tem gerado uma corrente de união e solidariedade. É também a partir das redes sociais que pode juntar-se à causa. Para aceder ao formulário de inscrição, basta ir às páginas de Facebook ou Instagram do movimento.


COmVIDas


A iniciativa COmVIDas pretende unir instituições de idosos que precisam de apoio a todas as pessoas que queiram e possam ajudar. No fundo, o objetivo é criar uma rede de voluntários capazes de ajudar, de forma segura e responsável, as instituições de apoio aos idosos de todo o País, para lhes garantir a melhor qualidade de vida neste momento de emergência nacional.


O projeto, criado por um grupo de estudantes universitários e profissionais, vai servir de intermediário entre quem quer ajudar e quem precisa desse auxílio. Isto significa que serão sinalizadas as instituições de apoio aos idosos com maiores necessidades e, perante isso, criadas equipas de voluntários.


Seja voluntário ou responsável por uma destas instituições, o primeiro passo para garantir esta entreajuda é inscrever-se através do site do COmVIDas.


Alimentar a Saúde


A Alimentar a Saúde é uma iniciativa que leva refeições a casa dos que mais precisam, como é o caso de profissionais de saúde ou pessoas mais carenciadas.


Criado pelo chef Rui Silvestre, do Restaurante Vistas, onde são confecionadas as refeições, o projeto conta com a parceria da Makro, que fornece bens alimentares, e da Rede de Emergência Alimentar, que disponibilizou meios que vão fazer a entrega das refeições a profissionais de saúde, lares, associações e a famílias.


O projeto nasceu no Algarve, mas o objetivo é espalhar-se pelo resto do País. Desde massadas de peixe, caldeiradas e arroz de frango, são cerca de 200 refeições diárias que são distribuídas pelo Alimentar a Saúde.


Vai também chegar a várias instituições de solidariedade (e não só) que se viram obrigadas a suspender as suas atividades de apoio por causa da pandemia.


Quero Ajudar


Através da app Quero Ajudar, qualquer pessoa pode pedir ajuda para a compra de alimentos ou medicação, apoio psicológico, transporte para deslocações necessárias, alojamento para os que estão longe de casa, auxílio a animais de estimação, entre outros.


Depois, também qualquer pessoa se pode voluntariar para ajudar. Basta fazer um pedido à rede de voluntários e aguardar que este seja aceite. Há ainda uma funcionalidade de apoio aos profissionais de saúde portugueses cujo objetivo é doar uma refeição ou outro bem essencial — e deixar-lhes uma mensagem de apoio.


Resumindo, de forma simples e intuitiva, a app permite que quem precisa de ajuda descreva exatamente o seu pedido, que é posteriormente transmitido à rede de voluntários e analisado. Se for aprovado, é estabelecida a ligação entre a pessoa que precisa de ajuda e um voluntário da rede, garantindo, ao longo de todo o processo, a confidencialidade dos dados pessoais.